Pesquisar

ANUNCIE

Sua marca no Bonde

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Fair play financeiro

Manchester City tem pena revertida e poderá disputar Champions League

Folhapress
13 jul 2020 às 09:52

Compartilhar notícia

Reprodução / Instagram
Publicidade
Publicidade

A Corte Arbitral do Esporte (TAS), principal jurisdição do mundo esportivo, decidiu nesta segunda-feira (13) autorizar, após o julgamento da apelação, a participação do Manchester City nas próximas competições europeias, revertendo a pena que condenava o clube inglês a dois anos de suspensão por não cumprir o chamado fair play financeiro.

Em fevereiro, a Uefa (federação europeia) havia anunciado o banimento do City de seus torneios sob a acusação de inflar a receita com seus patrocinadores vinculados ao Abu Dhabi United Group, empresa do proprietário do clube, para cumprir com as regulamentações do mecanismo de fair play, de 2012 a 2016.

Receba nossas notícias NO CELULAR

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp.
Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.
Publicidade
Publicidade


"O Manchester City não disfarçou seus contratos de patrocínio, mas falhou em cooperar com a Uefa", afirmou a CAS, corte baseada na Suíça, em sua decisão.


O Manchester City, que pertence ao xeque Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahayan, dos Emirados Árabes Unidos, e é treinado pelo espanhol Pep Guardiola, também viu uma multa de 30 milhões de euros (R$ 181 milhões) imposta pela federação ser reduzida para 10 milhões de euros (R$ 60 milhões).

Publicidade


Em um comunicado divulgado imediatamente após a sentença do CAS, o Manchester City "comemora as implicações da decisão de hoje, que valida sua posição e o conjunto de provas apresentadas".


Na época do banimento pela federação europeia, o clube alegou parcialidade, e disse que o processo havia sido "iniciado pela Uefa, processado pela Uefa e julgado pela Uefa".

Publicidade


Desde que o xeque Mansour comprou o clube, há 12 anos, o papel do City no futebol inglês e continental mudou, deixando de lado apenas sua rivalidade com o United para virar uma potência da Premier League, com a conquista de quatro ligas nacionais na última década (2012, 2014, 2018 e 2019) e duas Copas da Inglaterra (2011 e 2019), mais títulos que nos primeiros 100 anos do clube.


O ambicioso projeto ainda não atingiu o seu principal objetivo, o título da Champions League. Na atual edição, sobre a qual a decisão desta segunda-feira não teria influência, a equipe está nas oitavas de final.

Publicidade


Em 7 de agosto, o time de Pep Guardiola fará o jogo de volta contra o Real Madrid em casa, mas sem público, após ter vencido a primeira partida por 2 a 1, na Espanha. Se passar de fase, viajará para Lisboa, onde serão jogadas as etapas restantes da competição, em confrontos únicos, até a final, marcada para o dia 23.


Com a segunda posição assegurada a três rodadas do fim da Premier League, o City está classificado para a próxima edição da Champions.
Entenda a acusação A apuração sobre possíveis violações do chamado mecanismo de fair play financeiro já vinham sendo conduzidas há tempos, mas ganharam força após a publicação da revista alemã Der Spiegel, de novembro de 2018, que teve acesso a emails e documentos vazados.

Publicidade


Eles mostravam que o aporte financeiro ao Manchester City não vinha apenas de seu patrocinador, a companhia aérea Etihad, dos Emirados Árabes Unidos, mas sim do próprio xeque Mansour bin Zayed. Membro da família real de Abu Dhabi, Mansour é dono do clube e irmão do emir Khalifa bin Zayed Al Nahyan.


Um dos emails coletados pela reportagem sugere que somente 8 milhões de libras (R$ 54 milhões), dos 67,5 milhões de libras (R$ 453 milhões) anunciados pelo clube como arrecadação anual com patrocínio foram de fato provenientes da Etihad na temporada 2015/2016.

Publicidade


O restante teria sido investido pela empresa do próprio xeque Mansour, o Abu Dhabi United Group, que comprou o Manchester City em 2008.


O fair play financeiro foi introduzido em 2011 pela Uefa com a intenção de controlar os gastos dos clubes do continente com a contratação de jogadores e também como uma tentativa de restringir a ação dos donos desses clubes de cobrir o rombo financeiro com o próprio dinheiro.

Publicidade


O Manchester City já havia sido punido pela Uefa em 2014, juntamente com o Paris Saint-Germain (FRA), por desrespeitarem na temporada anterior as regras do fair play. Na época, os ingleses foram obrigados a pagar 60 milhões de euros, além de não poderem aumentar suas despesas financeiras pelas duas temporadas seguintes (2015 e 2016).


Segundo documentos obtidos pelo site Football Leaks e pela Der Spiegel, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, trabalhou para acobertar as infrações cometidas por PSG e City com relação ao fair play financeiro quando ele ainda era secretário-geral da Uefa.


Em email enviado a Khaldoon Al Mubarak, então presidente do City, Infantino teria dado sugestões de como o clube poderia escapar de possíveis sanções. Ainda de acordo com a publicação, Infantino também manteve reuniões com dirigentes dos dois clubes e repassou às respectivas cúpulas diretivas material da Uefa considerado confidencial.

Cadastre-se em nossa newsletter

Atualmente, o clube de Manchester está sob o guarda-chuva do City Football Group, a holding que controla outras sete equipes pelo mundo.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade

Portais

Anuncie

Outras empresas