Adilson Batista não parou quieto um minuto durante o jogo. A todo momento orientava os jogadores, mesmo os mais experientes, ora em relação à movimentação tática, ora gesticulando para mostrar como é que a jogada deveria ter sido feita. Estava tão focado que talvez nem tenha ouvido a torcida presente na cativa gritar, como quem alertasse, para que ele não colocasse Salatiel em campo quando o centroavante foi chamado para substituir Douglas Coutinho na metade final do segundo tempo.
Terminado o jogo, a aprovação à estreia do treinador no comando do Londrina era consenso entre os cerca de 1.700 torcedores que viram a vitória sobre o sub-23 do Athletico. De fato, o time parecia outro, sobretudo no primeiro tempo, quando dominou a partida e poderia ter ido para o vestiário com o placar mais dilatado. A opção por Eltinho como meia e Thiago Ribeiro na frente ao lado de Caprini e Douglas Coutinho se mostrou óbvia logo nos primeiros minutos. Zagallo ensinou na Copa de 70: os melhores jogam, não importa onde.
A maioria dos espectadores desceu a longa rampa do Café feliz, alguns esperançosos, mas quase todos plenamente conscientes de que para encarar a Série B o time vai precisar de bem mais do que do trabalho e da larga experiência do comandante.
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