Já rebaixado e apenas cumprindo tabela nas duas rodadas finais da Série B, o Londrina vive momentos de indefinição fora de campo. Com a relação estremecida entre a diretoria executiva do clube e a SM Sports, o planejamento para 2024 está comprometido e não há garantia da continuidade da parceria para a próxima temporada.
O gestor Sérgio Malucelli garante que irá cumprir o contrato com o LEC, que tem vigência até o fim de 2025. No entanto, no VGD o assunto que percorre os corredores da sede administrativa é que o clube deve pedir a rescisão contratual. O Londrina deve tomar uma decisão após o fim da Série B, marcado para o dia 25.
O Londrina e o Conselho de Representantes estão insatisfeitos com a forma como o futebol tem sido administrado nos últimos anos. Com campanhas ruins e dívidas por parte do parceiro. A multa rescisória do contrato, firmado em 2021, é de R$ 2 milhões. As dívidas da SM Sports giram em torno de R$ 7 milhões, entre impostos e ações trabalhistas. Outra pendência financeira são os dois meses de salários atrasados do atual elenco. Em caso de rescisão, o LEC assumiria o futebol ou teria que encontrar um outro parceiro.
A briga entre as partes chegou à justiça na disputa pelo recursos liberados pela Liga Forte do Futebol. O Londrina tem direito a R$ 33 milhões, dos quais R$ 8 milhões já foram repassados.
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