Futebol

Goleiro do LEC, Matheus Albino relata rotina em meio à pandemia

20 mar 2020 às 10:51

Com o mundo do esporte paralisado para evitar o aumento da pandemia de coronavírus, os atletas também sentem o impacto na rotina. Em entrevista à TV LEC, o goleiro Matheus Albino explicou como está lidando com situação.

Segundo ele, "o atleta quer sempre estar jogando e treinando, mas como é uma questão muito importante de saúde pública, a gente sabe como essa medida [a paralisação dos campeonatos] foi importante.”


A família de Albino mora quase toda em Curitiba e o dia a dia também mudou bastante por lá. "As aulas do meu irmão na faculdade já pararam. Minha mãe é professora e já parou as aulas dela. Fiquei preocupado, acho que o surto lá é um pouco maior. Mas como eles vão ficar em casa, em quarentena, eu estou um pouco mais aliviado.”


A rotina de um atleta de alto rendimento, mesmo fora das competições, tem suas peculiaridades. Matheus Albino explica que é necessário cuidar da alimentação e se adaptar para continuar com os trabalhos em casa.


"A gente tenta, na medida do possível, manter a forma. Não sabemos como a situação vai se desenrolar, quando será a volta dos campeonatos, mas a gente tem que se cuidar no aspecto físico também.”


O goleiro do Tubarão incentiva toda a população a seguir as orientações para evitar a disseminação da doença. "Respeitar a quarentena, tomar todos os cuidados possíveis, lavar as mãos, usar o álcool em gel. Quanto mais a gente conseguir conter, melhor para todos nós.”


A psicóloga e consultora de moda Camila Schier, noiva de Matheus Albino, também tem familiares na capital do estado. De acordo com ela, há um cuidado especial em relação aos idosos. "Minha avó é bem serelepe, ela gosta de sair e andar por aí. Ela ia para a academia todo dia, agora está fazendo exercícios em casa. Não é férias, é uma quarentena para a gente realmente levar à sério.”


Por fim, o casal ressalta que a solidariedade também é importante para enfrentar esse tipo de crise. "Vi posts no Instagram de pessoas se voluntariando para fazer as compras para os idosos que estão nos grupos de risco e não podem ir ao supermercado. É muito legal ver as pessoas se ajudando para passar por cima dessa situação o mais rápido possível”, disse Albino.


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