O técnico do São Paulo, André Jardine, saiu como um dos principais vencedores da goleada aplicada pelo time por 4 a 1 sobre o Mirassol, no sábado, no estádio do Pacaembu, na capital, pelo Campeonato Paulista. O resultado convincente, obtido de virada, vem para dar confiança ao trabalho do jovem treinador depois de uma pré-temporada de duas derrotas e de um final de ano irregular em 2018 no cargo de interino.
No ano passado, André Jardine dirigiu o São Paulo nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro, depois da demissão do uruguaio Diego Aguirre. A equipe não conseguiu vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores e inicia a temporada de 2019 com a necessidade de passar por duas fases preliminares. A expectativa de resultados imediatos aumentou depois de perder os dois jogos na Flórida Cup para o Eintracht Frankfurt, da Alemanha, e o Ajax, da Holanda.
Neste sábado, depois de bater o Mirassol, André Jardine admitiu que estava preocupado. "A gente não estava jogando bem. A cabeça estava trabalhando muito, pensando em solução para nos recolocar no jogo", afirmou. Depois de sair atrás no placar, o São Paulo conseguiu virar e abrir uma goleada. Porém, antes do empate, parte da torcida no estádio do Pacaembu chegou a vaiar a equipe.
"Pessoalmente, antes do jogo eu pensava muito que seria importante começar vencendo e atendendo a expectativa. Não só para mim, mas era importante começar bem. Há três anos que o São Paulo não começava ganhando no Paulista. O time estava engajado nisso. Eu até falei na Flórida que o jogo de hoje (sábado) era o que precisávamos vencer", disse André Jardine, funcionário do clube desde 2015.
O treinador de 39 anos afirmou que os jogadores têm confiança no seu trabalho e vê o elenco ter potencial para crescer até o começo de fevereiro, data da estreia na segunda fase preliminar da Libertadores contra o Talleres, na Argentina. "Nós estamos em um processo de entrosamento, os jogadores estão se conhecendo", comentou.