A General Motors do Brasil é a nova patrocinadora oficial da seleção brasileira, desbancando a montadora alemã Volkswagen, que patrocinou o time até a Copa do Mundo de 2014. A GM diz que pretende ajudar o time do País a recuperar sua imagem após o desastre da derrota por 7 a 1 para a Alemanha nas semifinais do Mundial, no Mineirão, em Belo Horizonte. O contrato faz parte da campanha "Encontre novos caminhos", da marca norte-americana. A empresa vai patrocinar também a seleção brasileira feminina de futebol.
A GM não revelou o valor do contrato, que terá duração de cinco anos. A presidente mundial da General Motors, Mary Barra, que encontrou-se ontem com a presidente Dilma Rousseff, ganhou de presente do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, uma camisa da seleção com o número 14 assinada por todos os jogadores do time.
A estreia da parceria entre GM e a seleção brasileira será no amistoso com a Colômbia, nos Estados Unidos, dia 5 de setembro, o primeiro da equipe sob o comando do técnico Dunga. A empresa vai aproveitar o confronto para lançar uma promoção que inclui a distribuição de uma "bola indestrutível" para comunidades carentes de todo o País. O contrato da GM com o time brasileiro abrange o período da Olimpíada de 2016, no Rio, e a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
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Em 2012, a GM assinou contrato de patrocínio com o time inglês Manchester United no valor US$ 559 milhões por sete anos. Com isso, a fabricante de carros conseguiu levar sua marca a praticamente todos os mercados do mundo, todas as semanas. A presidente mundial da General Motors anunciou na última quinta-feira em Brasília um plano de investimentos de R$ 6,5 bilhões no Brasil nos próximos cinco anos.