A Prefeitura de Londrina publicou nesta terça-feira (18) um edital de licitação para reformas nas arquibancadas do estádio do Café, localizado na zona norte da cidade. De acordo com o edital, o valor máximo da licitação é de R$ 566 mil.
Segundo o presidente em exercício da FEL (Fundação de Esportes de Londrina), Gustavo Richa, o foco das reformas é a acessibilidade.
“Vai ser feita adequação nos parapeitos, vai se reduzir a altura do degrau das escadas e vai ter um local próprio para cadeirante, com sinalização. Como está em edital, as empresas que têm interesse vão apresentar suas propostas, e depois disso vai começar a obra.”
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À Folha de Londrina, a FEL comentou sobre o gramado do estádio.
Iluminação
O sistema de iluminação do Estádio do Café também deve passar por uma grande reforma em 2022, por meio de outro processo de licitação. Nos últimos anos, os refletores do estádio sofreram com quedas de energia e furtos de fiação recorrentes.
“O pessoal da (Secretaria de) Obras já veio ao Estádio do Café e fez uma sondagem. A iluminação vai ser trocada por LED. Hoje são quatro torres, vai passar para seis torres, todas de LED. A gente vai reconstruir toda a estrutura”, afirmou Richa.
Segundo a FEL, a previsão é de que o novo sistema de iluminação fique pronto até o final do ano e atenda a todas as recomendações da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para os estádios da Série B. O custo previsto da obra é de quase R$ 4 milhões.
Gramado
Em relação ao gramado, Richa disse que os últimos ajustes estão sendo feitos para a estreia do Londrina no Campeonato Paranaense, neste domingo (23), às 16 horas, contra o Maringá FC.
“A gente fez o serviço de irrigação, adubo e corte adequado para deixar o gramado na melhor condição possível. Não está perfeito, mas a gente está fazendo o melhor possível nas nossas condições”.
O mau estado do campo do Estádio do Café foi alvo de críticas por parte de jogadores, jornalistas e torcedores nas últimas temporadas. Richa confirmou que o problema é antigo, mas apontou que a FEL tem pensado em soluções definitivas para esse ano.
“Esse problema do gramado não é de agora, todo ano acontece isso. Nós estamos em contato com o IAPAR (hoje chamado de IDR-PR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) para ver a possibilidade de fazer um contrato e colocar especialistas para cuidar do gramado. Caso não possa, nós vamos abrir um processo de licitação para contratar alguma empresa especializada”.
*Sob supervisão de Fernanda Circhia