O técnico Edinho voltou a trabalhar no Londrina na quarta-feira e nesta sexta-feira (6) concedeu entrevista coletiva pela primeira vez após a morte do pai, o Rei Pelé. O treinador alviceleste ressaltou que apesar da dor ser ainda muito grande, ele quer celebrar o legado do maior jogador de todos os tempos e que a partida do pai o incentiva ainda mais a construir uma carreira vitoriosa como técnico de futebol.
"Talvez a dor demore uma vida inteira para passar, mas eu gostaria muito de inspirar para celebrar a vida dele. Uma história que vai ser contada para o resto do tempo da humanidade, a história brilhante deste homem incrível", afirmou o comandante do LEC. Edinho revelou ainda que vive um turbilhão de emoções e que os últimos meses, em razão da doença de Pelé, foram muito difíceis e desgastantes.
"E após a morte vivemos aquele hiato de três dias para aguardar o fim do ano. Gostaríamos de encerrar e recomeçar, mas ficamos esperando. Mas valeu a pena porque foi uma ocasião mágica e indescritível e valeu todo o desgaste", citou o treinador em uma referência ao velório do Rei na Vila Belmiro, por onde passaram mais de 230 mil pessoas, além do cortejo pelas ruas lotadas de Santos.
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Desde que chegou ao Londrina, no fim de 2021, Edinho sempre ressaltou que o seu objetivo na carreira era voltar a ser técnico profissional com a missão de revolucionar o futebol brasileiro. O treinador afirmou que está ambição permanece e que ele se sente ainda mais revigorado após a morte do pai.
"Esta ambição permanece comigo a bastante tempo, desde que parei de jogar tive esta inspiração. E isso aumentou com a partida dele. Me sinto revigorado e que a energia dele está em mim. Tenho uma motivação incrível para continuar e honrar o legado e o nome da família e revolucionar o futebol do nosso país".