O Botafogo teve oportunidades claras no primeiro tempo e lances perigosos também no segundo. Embora dominado na maior parte da noite, o São Paulo construiu duas ótimas chances na etapa final e falhou. Assim, começou em 0 a 0 o confronto entre as equipes pelas quartas de final da Copa Libertadores.
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A partida foi disputada no estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (18). O segundo duelo ocorrerá na próxima quarta, no Morumbi, em São Paulo. Quem sobreviver terá pela frente nas semifinais o vencedor do embate entre Flamengo e Peñarol, que será iniciado nesta quinta-feira (19), no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Do outro lado da chave, também no Maracanã, o Fluminense saiu na frente do Atlético Mineiro no finalzinho, 1 a 0 definido em cabeceio de Lima, com colaboração do goleiro Everson. O vencedor vai encarar nas semifinais River Plate ou Colo-Colo -a disputa começou no Chile, com empate por 1 a 1.
No Engenhão, o primeiro tempo foi todo do Botafogo, que não conseguiu transformar a ampla superioridade em gol. Foram três oportunidades bastante claras e outros dois arremates perigosos até o intervalo, fruto de um domínio técnico e tático estabelecido desde os minutos iniciais do confronto.
O São Paulo adotou um esquema com três zagueiros, com uma estratégia de apertar a saída do adversário. No entanto, a formação alvinegra conseguia escapar desse cerco inicial e fazia frequentemente um dois contra um pelas pontas, sobretudo pela direita de seu ataque, onde Vitinho e Luiz Henrique infernizavam Welington.
Foi justamente após trama entre Vitinho e Luiz Henrique que Almada apareceu para finalizar livre, na área, para fora. Mais tarde, Luiz Henrique recebeu de Vitinho na cara do gol e chutou por cima. Do outro lado, em jogada rápida, Savarino finalizou da entrada da área e acertou o travessão de Rafael.
Pouco mudou no início da etapa final -Barboza, logo de cara, só não marcou em sobra de escanteio por desvio de Rafinha no caminho-, o que levou Luis Zubeldía a mudar o esquema, aos 14 minutos, trocando o lateral Rafinha pelo atacante Wellington Rato. Isso permitiu formar duas linhas de quatro na marcação e limitar a vantagem do rival pelos lados.
Na sequência, novas substituições dos dois lados mudaram bastante a feição da partida. O São Paulo cresceu e deixou a disputa mais aberta, com chances para os dois lados. Luiz Gustavo e Calleri -que finalizou sozinho na entrada da pequena área- erraram pela formação tricolor; Matheus Martins foi fominha com a camisa alvinegra. E tudo ficou mesmo para o Morumbi.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0 X 0 SÃO PAULO
BOTAFOGO
John, Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Thiago Almada; Luiz Henrique (Tiquinho Soares), Igor Jesus (Matheus Martins) e Savarino. Técnico: Artur Jorge
SÃO PAULO
Rafael, Rafinha (Wellington Rato), Arboleda, Alan Franco (Ferraresi), Sabino e Welington; Luiz Gustavo, Bobadilla e Lucas (Luciano); William (Michel Araújo) e Calleri. Técnico: Zubeldía
Estádio: Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Juiz: Esteban Ostojich (URU)
Assistentes: Nicolás Tarán (URU) e Carlos J. Barreiro (URU)
VAR: Leodan González (URU)
Cartões amarelos: Luiz Henrique, Bastos (BOT); Rafinha, Arboleda (SAO)