O Corinthians foi alertado, mas assumiu o risco de ter que pagar integralmente o salário de Memphis Depay, caso a Esportes da Sorte seja, de fato, proibida de operar no Brasil a partir do dia 10 de outubro.
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A reportagem teve acesso a um e-mail enviado pelo ex-diretor jurídico, Leonardo Pantaleão, no dia 11 de setembro, em que ele apontava 'risco iminente' de que a patrocinadora máster do clube fosse impossibilitada de continuar com os pagamentos.
A sugestão do dirigente era contratar um seguro parcial para cobrir o salário do atacante por pelo menos 90 dias. O tempo seria suficiente para o Timão ir ao mercado em busca de um novo patrocinador sem pressa.
A reportagem apurou que os demais membros da diretoria consideraram o seguro um inviabilizador do negócio, uma vez que o valor seria muito alto. Fontes afirmam que a ideia foi descartada.
Agora, correndo o risco de perder o aporte de R$ 57 milhões para a contratação de Memphis, o Corinthians pode ter de bancar integralmente o salário se o contrato tiver que ser rompido.
À reportagem, o clube não confirma se possui um plano B para garantir o salário do holandês sem prejudicar o seu caixa.
A Esportes da Sorte não está na lista das bets autorizadas a operar no Brasil a partir de 11 de outubro. A empresa é alvo da Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco. A investigação já apreendeu carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além de bloquear cerca de R$ 2,1 bilhões do CEO Darwin Henrique da Silva Filho.