A diretoria do Corinthians espera por uma reação contra o Fluminense para definir sobre a manutenção do técnico António Oliveira no comando.
Leia mais:
Quanto é a premiação do Brasileiro? Campeão ganhará R$ 48,1 milhões
Filipe Luís evita holofotes e divide méritos em primeiro título no Flamengo
Quem pode deixar Palmeiras após esta temporada
Flamengo decide tirar Gabigol de jogo do Brasileiro para 'manter harmonia'
O Corinthians viu a pressão subir após a cobrança das torcidas organizadas nesta semana. Os grupos conversaram com o presidente Augusto Melo, o executivo Fabinho Soldado e o treinador António Oliveira.
As organizadas prometeram apoio, mas também fizeram cobranças duras. O aviso é que a exigência vai aumentar se o Timão não jogar bem diante do Fluminense, domingo, na Neo Química Arena.
O presidente Augusto Melo pretende segurar António, porém, sabe que o recado do estádio vale muito no clube. Se ao apito final o resultado não for positivo, a panela de pressão vai ferver.
Augusto já optou pela saída de Mano Menezes e iria contra seus discursos de continuidade de técnicos se demitisse António. Seriam duas trocas logo no primeiro semestre de gestão.
Ao mesmo tempo, o mandatário entende que não pode dar murro em ponta de faca. Em que pese a admissão de que o elenco precisa de reforços, há também o entendimento que esse grupo pode jogar melhor.
Pressionado, António prepara mudanças no time para enfrentar o Fluminense. O treino de sexta-feira apresentou cinco mexidas: Matheuzinho, Cacá, Breno Bidon, Gustavo Mosquito e Wesley.
Há duas incógnitas: Cássio e Fagner. Cássio pode dar lugar a Carlos Miguel depois dos erros sucessivos. Já Fagner foi alvo dos torcedores organizados pela falta de comprometimento.
O Corinthians ainda não procurou outro técnico, mas o jogo de domingo será decisivo pela permanência ou não de António.