Futebol

'Chegarei com toda a força', diz Cuca, sobre desafio no São Paulo

15 fev 2019 às 15:59


Em seu primeiro pronunciamento como técnico do São Paulo, Cuca, oficializado pela diretoria na última quinta-feira, em seguida ao anúncio de que André Jardine não seguiria no cargo, comentou ao site oficial do clube sobre a expectativa de iniciar o quanto antes sua segunda passagem pelo Morumbi - na anterior, em 2004, ele chegou à semifinal da Copa Libertadores.

O treinador passa por tratamento cardiológico e depende da liberação médica para voltar ao dia a dia do futebol. Na quinta-feira, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, revelou uma hipotética data, segundo o próprio, informada a ele por Cuca: 15 de abril. Mas o prazo pode se estender, dependendo da evolução da recuperação. Em dezembro, o técnico foi submetido a uma cirurgia porque apresentava quadro de entupimento arterial.


"Minha vontade era de me apresentar agora, mas ainda não fui liberado pelo meu médico e terei de continuar com o tratamento aqui em Curitiba. Enquanto esses dois meses não chegam, estarei me preparando ainda mais para desenvolver meu trabalho", afirmou Cuca, que terá mais uma vez a parceria se seu irmão, Cuquinha, como auxiliar. Ele vai começar a trabalhar antes, até para ajudar na transição futura.


Enquanto Cuca não puder trabalhar, a equipe será dirigida por Vagner Mancini, que é coordenador de futebol do São Paulo desde o início deste ano. "Quero agradecer ao Mancini, porque todos sabemos que ele chegou ao São Paulo para exercer outra função, de coordenador, e ele só está assumindo o time de forma interina pelo nosso bem, especialmente pelo bem do São Paulo", comentou o treinador. "Eu já tinha uma admiração grande por ele, e agora essa atitude só reforça o meu apreço. Estou muito feliz por esse desfecho e desejo ao Mancini e aos atletas toda a sorte do mundo no clássico contra o Corinthians no domingo. Estarei na torcida."


Em sua primeira passagem pelo São Paulo, em 2004, Cuca comandou o time em 51 jogos: 30 vitórias, oito empates e 13 derrotas (64,05% de aproveitamento). Semifinalista da Libertadores daquele ano, foi um dos responsáveis pela montagem do elenco que fez história na temporada seguinte com os títulos continental, do Mundial de Clubes e do Campeonato Paulista.

"Tenho um carinho muito grande pelo São Paulo, desde 2004. Agradeço a todos, especialmente à diretoria são-paulina, pela compreensão e também pela decisão de esperar pela minha plena recuperação. Chegarei com toda a força para ajudar o clube a cumprir com todos os objetivos", finalizou.


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