É normal que os treinadores projetem metas de pontuação pensando na trajetória de suas equipes em uma competição que se promete bastante equilibrada, como a Série B deste ano. No caso do Londrina, Adilson Batista diz ter plena consciência do “número ideal” para buscar o acesso ou a fuga do rebaixamento.
Só que ele prefere planejar a caminhada da equipe jogo a jogo. “Tem que
trabalhar jogo a jogo e pensar que cada um é uma decisão", definiu o
treinador à FOLHA, citando as seis primeiras rodadas já definidas pela
CBF. “Temos seis jogos difíceis de início, com três viagens, questão de
logística, dois adversários tradicionais, campeões brasileiros, que são
Cruzeiro (4ª rodada) e Bahia (6ª rodada), mas não adianta ficar pensando
no que tem que fazer. Tem que vivenciar jogo a jogo e entender se
naquele jogo 1 ponto é bom, se há necessidade de arriscar para conseguir
3 pontos...”, afirmou.
Presente na cerimônia de lançamento do novo uniforme do Tubarão na
Série B, realizada terça à noite (5), na ExpoLondrina, no dia em que o
clube comemorou 66 anos, Adilson tirou fotos com torcedores e foi citado
pelo gestor Sérgio Malucelli como “técnico de Série A”. Questionado
pela reportagem se o Londrina muda de patamar com ele no banco, o
treinador respondeu que “tudo depende do material humano”.
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E
acrescentou: “Desde 2001 sou treinador, joguei em grandes clubes,
trabalhei com grandes profissionais, tive grandes mestres, como seu Ênio
Andrade, seu Rubens Minelli, Felipão, são vários treinadores que sempre
me agregaram, também sou um estudioso do futebol, adoro estudar e ver
futebol. Agora, nós dependemos do material humano, do jogador, a decisão
é dele. Você transporta, faz, mostra, ali no campo ele precisa
executar", pontuou.
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