Abel Ferreira não crê que possa haver descontentamento geral dos jogadores com seu trabalho no Palmeiras. Ou como se diz em "português brasileiro" bem claro -e no caso vale a especificação-, o técnico não crê na hipótese de que tenha "perdido o vestiário".
Segundo a reportagem apurou, Ferreira tem contato próximo e constante com seus capitães, Felipe Melo, Weverton e Gustavo Gómez, justamente para também monitorar qualquer descontentamento do tipo.
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O treinador não detectou qualquer ruído na relação com seus jogadores, mas acredita também que teria habilidade para contornar algo do gênero, caso viesse a acontecer. A percepção é a mesma de pessoas ligadas à diretoria.
A reportagem apurou também que o estilo de jogo mais reativo de fato não é amplamente apreciado por todos no elenco. Mas que isso não seria motivo para qualquer tipo de motim contra o técnico de modo a levá-lo a um processo de fritura.
Conforme sempre afirma, Ferreira quer ser parte da solução, e não dos problemas dentro do Palmeiras. Isso indica que o português não deverá bater o pé para permanecer no Palmeiras, sem trocadilho, se entender que seu comando não está chegando aos jogadores.
Com o empate sem gols diante do Bahia na terça-feira (12), o Palmeiras chegou à sua sétima partida consecutiva sem vitória, a quinta pelo Campeonato Brasileiro. Duas delas foram os empates com o Atlético-MG pela Copa Libertadores (0 a 0 e 1 a 1), que deram ao clube alviverde a vaga na final, contra o Flamengo, em 27 de novembro.
O presidente Mauricio Galiotte afirmou na quarta (13) que Abel Ferreira não corre risco de demissão até o fim de seu mandato, em dezembro deste ano. Na sequência, Leila Pereira, que deseja o português no comando, assumirá o clube.