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Corinthians registra R$ 12 mi de superávit no primeiro bimestre, mas sem aval do Conselho

16 mai 2025 às 15:40

O Corinthians divulgou, na quinta-feira (15), o balancete do primeiro bimestre de 2025, onde apresenta um superávit de R$ 12,1 milhões, mas o Cori (Conselho de Orientação e Fiscalização) do Clube alegou que não recebeu o parecer do Conselho Fiscal e Auditoria - necessários para analisar e validar as contas. Segundo as informações divulgadas, o departamento de futebol arrecadou R$ 157 milhões nos dois primeiros meses do ano.


O resultado representa um resultado positivo de R$ 26,4 milhões entre janeiro e fevereiro.


Nesta sexta-feira (16), o Cori emitiu um comunicado alegando que não recebeu o parecer fiscal sobre o documento divulgado pelo clube e, portanto, não analisou o balancete.


"O CORI - Conselho de Orientação e Fiscalização do Sport Club Corinthians Paulista comunica que as Demonstrações Financeiras de Janeiro e Fevereiro de 2025 do Clube somente nos foram enviadas por correio eletrônico nesta quinta-feira (15) dia 15/05/2025 as 19:46h desacompanhadas dos pareceres de Conselho Fiscal e Auditoria, desta forma esclarecemos que este órgão ainda não realizou suas devidas análises", afirma o comunicado.


O documento é assinado por Miguel Marques e Silva, presidente do Cori.


O QUE DIZ O BALANCETE


Segundo o documento publicado pelo Corinthians, a comercialização dos direitos de transmissão representa a maior fatia da arrecadação no primeiro bimestre de 2025 (R$ 78,6 milhões).


Patrocínios e publicidades (R$ 35,8 milhões) e bilheteria (R$19,1 milhões) complementam a conta de faturamento corintiano nos dois primeiros meses.


Apesar de despesas expressivas no departamento, chegando a R$ 117 milhões, o resultado operacional foi positivo com um superávit de R$ 26,5 milhões.


Por outro lado, o clube social apresentou um déficit operacional de R$ 356 mil.


Entre a contabilidade do Parque São Jorge e do CT Joaquim Grava, o que impactou o resultado financeiro do Corinthians nos primeiros dois meses do ano foi o pagamento de juros de dívidas na casa dos R$ 14 milhões.


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