O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado na quarta-feira (11) pelo MP-DF (Ministério Público do Distrito Federal) pelos crimes de estelionato e fraude esportiva. Outras oitos pessoas também foram denunciadas, entre elas, o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior.
Em abril, o atleta havia sido indiciado pela Polícia Federal pelos mesmos crimes. Segundo a investigação da PF, ele teria compartilhado informação antecipada sobre o recebimento de um cartão amarelo em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023 para beneficiar um esquema de apostas esportiva.
"O denunciado Bruno Henrique Pinto concorreu de qualquer forma para todos os três crimes de estelionato descritos nesta série, uma vez que, segundo já asseverado, municiou Wander com a informação privilegiada acerca da sua punição de forma adiantada, a qual foi o ardil necessário para o locupletamento -ainda que tentado- de vantagem em detrimento das plataformas de apostas on-line, sabendo ele que a informação seria utilizada para aquele fim específico", afirma a denúncia do MP-DF.
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Caso seja condenado, as penas máximas podem chegar a até 17 anos e oito meses de prisão. O MP-DF pediu ainda que Bruno Henrique pague R$ 2 milhões por danos morais coletivos. O mesmo valor foi solicitado em forma de fiança, para assegurar que ele compareça a todas etapas do processo.
Caberá, agora, à Justiça Federal decidir se aceita a denúncia contra o atleta do Flamengo e o torna réu.
Quando foi indiciado, em abril, a defesa de Bruno Henrique afirmou que o atleta "nunca esteve envolvido em esquema de apostas."
"As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida", dizia outro trecho da nota divulgada pelos advogados do atacante.
Procurada, a assessoria do jogador não se manifestou até a publicação deste texto.
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