O futebol brasileiro vivenciou mais um caso de racismo neste final de semana. Desta vez, o caso ocorreu em jogo da Taça FPF, que vale vaga na Copa Sul-Sudeste. O zagueiro PV, do Nacional, acusou o jogador Diego, do Batel, de racismo, na partida disputa no sábado (4), no estádio Waldomiro Gelinski, em Guarapuava. Após a suposta ofensa, PV revidou com um soco e acabou expulso pelo árbitro Diego Ruan Pacondes da Silva.
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Ao ser informado por PV da suposta injúria racial, o árbitro seguiu o protocolo global antirracismo da Fifa, com o gesto característico dos braços cruzados. O jogo ficou paralisado por 18 minutos e o Batel venceu a partida por 1 a 0.
Em nota divulgada neste domingo (5), em suas redes sociais, o Batel Guarapuava informou que, "após apresentar-se às autoridades competentes em relação à ocorrência registrada na partida de ontem (4/10), contra o Nacional, o atleta envolvido foi imediatamente desligado de suas atividades e não integrar mais o elenco profissional do clube".
Na sequência, o clube disse que "reafirma seu compromisso com o respeito, a igualdade e os direitos humanos, repudiando veementemente qualquer forma de preconceito, racismo ou discriminação".
Ainda no sábado, a Federação Paranaense de Futebol divulgou nota onde diz que "combater o racismo é um compromisso" da entidade e que repudia os fatos verificados na partida Batel x Nacional. E completa que "mantém campanhas permanentes antirracismo nos estádios (com placas, cartazes e faixas), no site e redes sociais e lançou em 2005 um vídeo explicativo sobre o protocolo da Fifa contra o racismo. Também reiteramos nosso posicionamento contra a violência no futebol, dentro e fora dos gramados".
O caso deverá ser encaminhado ao Tribunal de Justiça Desportiva da FPF.