O Londrina perdeu por 3 a 2 para o Maringá, no último sábado (18), e caiu para a 6ª colocação após o término da 3ª rodada. A derrota foi a primeira do Tubarão em 2025 em jogos oficiais - o time havia sido derrotado duas vezes no Torneio Paraná de Verão para Cianorte e Cascavel - e o torcedor perdeu a paciência com o técnico Claudinei Oliveira.
Entretanto, o técnico do LEC chamou a atenção para outro problema além da atuação ruim: a arbitragem de Kleber Ariel Gonçalves da Silva. Para Claudinei Oliveira, o árbitro de apenas 30 anos esteve longe de ser a melhor opção para o duelo regional.
“A arbitragem foi preocupante. Não só a arbitragem dele, mas a decisão de escalá-lo para um jogo importante. Todo sucesso para ele, também já fui jovem, já comecei, mas temos que ver para não expor o árbitro em uma posição dessa. Mas tem coisas que não voltam mais”, reclamou o técnico do Tubarão, que seguiu com a queixa. O treinador revelou ter cobrado Walquiria Maria Marroni Pereira, delegada da partida, e o ex-árbitro Afonso Vitor de Oliveira, que atuou como inspetor de arbitragem em Londrina x Maringá.
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“Um árbitro assim não pode apitar um clássico regional. A gente respeita todo mundo, mas não faz o mínimo sentido. O último jogo dele foi Coritiba x Cianorte no profissional, foi apitar jogos de base, foi quarto árbitro. Seria a melhor decisão para apitar um clássico? Acho que precisávamos de um árbitro mais pronto”, destacou Claudinei, que fez críticas à condução do confronto. Foram 12 cartões amarelos distribuídos para ambas as equipes.
Na rodada anterior, diante do Cascavel, o treinador do Tubarão já havia questionado a arbitragem do experiente Paulo Roberto Alves Júnior. Na ocasião, o LEC empatou por 0 a 0, mas houve reclamação de um possível pênalti não marcado no confronto, quando o lateral Serafini colocou a mão na bola dentro da área. Outra queixa foi sobre uma entrada no volante Alison, na intermediária defensiva que, para Claudinei Oliveira, se tratava de um lance para cartão vermelho direto.
"Na minha opinião teve esse lance (do pênalti) que o Paulo (Roberto Alves Júnior) não estava tão próximo, mas a entrada do jogador do Cascavel no Alison era cartão vermelho claro. Não tem como não interpretar como vermelho. Quando temos palestras de arbitragem, dizem que os árbitros precisam preservar a integridade física dos atletas, então, a partir do momento que se permite esse tipo de lance, alguém vai quebrar a perna", opinou Claudinei.
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