Fora da televisão desde que saiu da Globo, em 2021, Fernanda Lima falou pela primeira vez sobre o fim do programa Amor e Sexo, que ficou no ar de 2009 a 2018 na programação da emissora. Para Fernanda, a atração deixou a programação por ser progressista demais.
"Acho que sim, teve um pouco a ver com as pautas identitárias. Talvez eu tenha ido longe demais. Mas felizmente eu tinha coragem naquela época, hoje eu não sei como seria, por que tudo que a gente falou na época, hoje não é nada demais", disse em entrevista ao RivoNews.
"Quando terminou a última temporada, veio a pandemia, e os programas que estavam em produção não entraram. Mas acabou por que deu, já era, estava muito abusadinho", comentou.
Leia mais:

Série sobre Roberto Bolaños, criador de Chaves, estreia em junho em plataforma de streaming

'Têm dois gays para substituir Ana Paula Padrão', brincam Diva Depressão com estreia do Masterchef

São Paulo tenta passo importante na Libertadores; veja destaques da TV

Lembre outras influenciadoras da ficção, além de Maria de Fátima de 'Vale Tudo'
O Amor e Sexo ficou no ar por nove anos e tratava especialmente sobre sexo. Além de quadros e reportagens, Amor & Sexo contava com uma plateia eclética, de aproximadamente 400 pessoas, que interagia com os convidados e com a apresentadora Fernanda Lima.
Mylena Jardim e Régis Paulino eram os vocalistas da banda Amor & Sexo, eles davam o clima do programa, com músicas de todas as épocas e gêneros relacionadas ao assunto amor e sexualidade. O programa era exibido em formato de temporada.
Em 2018, sua 11ª e última temporada ficou marcada pela alta rejeição do público aos temas identitários e pelo boicote ao programa promovido nas redes sociais por apoiadores do então candidato a presidente Jair Bolsonaro. Naquele ano, o programa também perdeu várias vezes em audiência para Record e SBT nas noites de quinta.
