O Teatro Zaqueu de Melo apresentará nesta quarta-feira (21), às 20h30, o espetáculo "A Santinha lá da Serra". Para assistir, basta levar um quilo de um alimento não perecível, que será destinado ao Movimento dos Artistas de Rua de Londrina (MARL). O teatro fica na Avenida Rio de Janeiro, 413, Centro.
Inspirados em canções de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, os alunos de canto da Escola Primeiro Encontro criaram histórias que se unem e encantam por meio de música e poesia. Com direção de Paulo Vitor Poloni e Natália Lepri, a apresentação conta a história de uma santinha de bairro. Ela benze punhados de terra, que tornam os desejos das pessoas realidade.
O elenco da obra é formado por Edson Bellusci, Otávio Pelisson, Camila Taari, Luisa Monobi, Dodô Bertone, Anna Maria Gomes, Nícolas Lopes, Mariane Suzze, Flávia Dornelles, Elaine Oliveira Souza, Caco Piacenti, Mariana Cavallaro e Juliana Brandão Dornelles. Já a concepção e o roteiro são de criação coletiva, assim como o cenário também. O figurino coube aos alunos do curso de figurino da Escola Primeiro Encontro. Para acompanhar, a apresentação conta com o músico Guilherme Vilella.
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Comédia do Trabalho
Ainda na quarta-feira (21), haverá a peça "A comédia do trabalho", que se utiliza de recursos do teatro épico dialético e baseia-se em transformações no mundo do trabalho contemporâneo.
Nela, o público poderá refletir sobre questões relacionadas ao capitalismo e seus desfechos. São várias histórias sobre o tema, sendo uma sobre o auge do capitalismo, outra a respeito de culpa pela miséria social e a fobia da luta de classes, sobre o desespero de desempregados, a necessidade de greves e movimentos de classe, a miséria que move esse sistema econômico e o assistencialismo cultural como forma de negócio.
A direção é coletiva e orientada por Devas Girotto, com texto de Sérgio de Carvalho e Márcio Marciano, figurino de Renata Secco Gomes dos Santos e Astrid Koop e elenco formado por Armando Vieira, Maria Antonia Perez, Paula Zambrim, Renata Secco Gomes dos Santos e Otávio Pelisson.
A ideia da obra surgiu de uma pesquisa temática e artística sobre o tema do desemprego e a luta de classes, sendo criada por meio de improvisações dos atores e tendo como fontes de pesquisa entrevistas nas ruas, em sindicatos, com especialistas, notícias de jornais e outras.