Teatro

Público de 90 mil pessoas assistiu ao FILO 2009

23 jun 2009 às 16:28

A edição 2009 do Festival Internacional de Londrina (FILO) terminou no domingo, dia 21, com a apresentação de três espetáculos para platéias variadas. Um público estimado em 90 mil pessoas acompanhou os 17 dias de evento, em 112 apresentações de 54 espetáculos e 14 shows dos cinco Pontos de Encontro do Festival. Londrina recebeu 51 companhias de oito países.

Artistas da Itália, Rússia, Espanha, Argentina, Cuba, França, Alemanha/EUA e Brasil levaram os mais variados espetáculos a 25 espaços, entre teatros e salas alternativas, shoppings, praças, parques, ruas e locais públicos de Londrina, chegando à cidade vizinha Ibiporã.


Grupos de seis estados brasileiros e Distrito Federal mostraram um panorama das artes cênicas em quatro regiões do País. Este ano, o FILO organizou 22 atividades formativas, atendendo um público de 800 pessoas. Seis projetos socioculturais foram desenvolvidos na comunidade e em instituições, envolvendo 112 participantes. Nas ruas, o público acompanhou 14 apresentações de oito espetáculos.


Em um ano em que a crise chegou a afetar eventos em todo o País, o FILO surpreendeu. Na opinião do diretor Luiz Bertipaglia, apesar de ter sido realizado com menos recursos do que nos anos anteriores, o FILO 2009 alcançou o público esperado e teve atrações condizentes com a tradição de qualidade do evento.


"Trouxemos, por exemplo, um dos melhores grupos de clown do mundo, o Teatr Licedei, da Rússia, que encantou o público que lotou o Teatro Ouro Verde nos três dias de apresentação. Quem já viu outros trabalhos do Licedei sabe que eles evoluíram muito, principalmente tecnicamente, utilizando com maestria e inovações cênicas um estilo próprio de fazer teatro", diz.


Duas importantes estréias nacionais marcaram a programação: a do espetáculo "Para Acordar os Homens e Adormecer as Crianças", do Ballet de Londrina, e "Os Figurantes", montagem da Casa Laboratório para as Artes do Teatro (SP), dirigida por Cacá Carvalho.

"Apesar de não ser um festival de estréias, o FILO pode e deve promover grupos estáveis e, se for o caso, suas estréias. Neste ano, acho que acertamos em cheio", comenta Bertipaglia. "No caso do Ballet de Londrina, vimos um espetáculo de grande qualidade e amadurecimento. A Casa Laboratório apresentou um espetáculo que visivelmente terá uma grande trajetória".


Continue lendo