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No Teatro Guaíra

Eriberto Leão celebra Jim Morrison no Festival de Curitiba

Equipe Folha
01 abr 2014 às 14:47
- Divulgação
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Estreia nesta terça (1º) , no Festival de Teatro de Curitiba, o espetáculo-show ''JIM'', trazendo para o Teatro Guaíra o legado poético e simbólico do compositor, poeta e vocalista da banda The Doors, Jim Morrison.

Idealizado pelo ator Eriberto Leão e Eduardo Barata, a peça tem texto de Walter Daguerre e direção de Paulo de Moraes - diretor da Armazém Companhia de Teatro, que começou a sua trajetória em Londrina. A montagem tem como fio condutor a história de um homem que não conheceu Morrison mas que pautou sua vida pelas ideias do músico-poeta.

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Em cena, Eriberto Leão e Renata Guida são acompanhados por três músicos que tocam ao vivo as 11 canções que costuram o espetáculo. Clássicos do rock, como ''Light my fire'', ''The End'', ''Rides on the storm'' são cantados ao vivo por Eriberto, enquanto se desenrola o conflito interno do personagem.

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Leão acalenta este projeto desde 1991 quando conheceu a banda e com ela descobriu sua vocação como ator. ''Tinha 18 anos e fiquei alucinado! Sempre soube que iria fazer essa peça. Na época, fui trabalhar de contrarregra numa peça produzida pelo meu pai'', conta o ator agora com quase 20 anos de carreira. ''Essa é minha homenagem ao artista que abriu as portas da minha inquietação, das artes dramáticas, da literatura e da percepção'', diz ele, que em sua primeira atuação teatral, em 1996, cantava ''The End'', um clássico dos Doors.

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Tudo se passa em torno de João Mota, homem que durante anos acalentou o sonho de seguir os passos de seu ídolo, mas acabou em uma existência trivial. Aos 40 anos, o sentimento é de que suas idealizações se perderam no tempo. No cemitério PŠre-Lachaise, em Paris, com um revólver na mão para acertar as contas com Jim Morrison, ele se depara com uma misteriosa mulher com quem trava um decisivo diálogo.


Sucesso de público

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A montagem chega a Curitiba já com respaldo de público e crítica. Além de temporadas de sucesso, no Prêmio Shell foi indicada nas categorias de ''Melhor Música'', ''Melhor Iluminação'', ''Melhor Cenografia'' e ''Melhor Direção Musical''.


O texto de Walter Daguerre perpassa também conceitos de mitos pagãos e arquétipos no intuito de distanciar-se da trajetória biográfica do músico. ''JIM'' vai além ao trazer à cena as referências ideológicas de Morrison. Neste contexto, grandes nomes da literatura que o influenciaram como William Blake, Baudellaire, Rimbaud, Nietzsche surgem ao longo do trabalho. ''Quando comecei a pesquisar descobri um Jim Morrison que não imaginava e que muita gente não sabe quem é, então vimos que precisávamos trazer uma outra ideia do Jim para o público'', revela Daguerre.


Serviço

''JIM'', terça e quarta, a partir das 21 horas, no Teatro Guaíra, Rua Conselheiro Laurindo, S/N.


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