A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que acontece no próximo dia 2 de junho (domingo), aposta no discurso político em sua 28ª edição. Com o tema Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo, os organizadores convidam o público refletir sobre a importância do "voto consciente" e representativo.
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O evento ocupará a avenida Paulista, na região central da capital, a partir das 10h.
Os participantes foram convidados a vestir trajes em verde e amarelo. A ideia é retomar o uso das cores da bandeira do Brasil, associadas à direita nos últimos anos.
"Somos seres políticos. Por isso, nesta edição, escolhemos um tema que vai além da festa. Um tema que convoca cada um a refletir", disse o presidente da Parada, Nelson Matias. "Mais do que um voto consciente, precisamos ter um voto crítico para mudar a realidade de retrocessos."
Entre as atrações anunciadas para animar a festa estão Pabllo Vittar, Banda Uó, Sandra de Sá, Tiago Abravanel, Glória Groove, Ludmilla Anjos e Filipe Catto –que estarão espalhadas pelos 16 trios elétricos do evento junto a artistas e influencers.
Devido a obras do metrô na avenida Paulista, a Parada ocorrerá no lado ímpar da via pela primeira vez na história. Os acessos estarão disponíveis pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra.
Considerada uma das maiores paradas LGTB+ do mundo, o evento é organizado pela APOLGBT-SP (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo). É, como definem, uma manifestação que reivindica direitos, promove a visibilidade e celebra a diversidade, com ações políticas e afirmativas.
A primeira edição foi realizada em 1997, com cerca de 2.000 participantes. Desde aquele ano, o evento já atraiu um público estimado em 4 milhões de pessoas, de acordo com os organizadores. E entrou para o Guinness Book como o maior do gênero no mundo.
Em sua última edição, o desfile teve como tema Políticas Sociais para LGBT+ - Queremos por inteiro e não pela metade.