Monólogo brasileiro que já foi encenado em oito países e que rendeu ao carioca Julio Adrião o cobiçado Prêmio Shell de melhor ator, “A Descoberta das Américas” dá largada à programação do Festival Internacional de Londrina – Filo 2022. A montagem será apresentada na quarta-feira, às 20h30, no Teatro Ouro Verde, logo após a cerimônia de abertura do evento que volta a ser realizado após um hiato de dois anos causado pela pandemia de Covid. A peça será reapresentada na quinta-feira (16), no mesmo horário.
“A Descoberta das Américas” está em cartaz com sucesso de público há 17 anos. O espetáculo estreou em São Paulo em 2005 e desde então vem conquistando elogios e prêmios da crítica especializada, somando mais de 700 apresentações realizadas em diversos países. O texto da montagem é uma adaptação do clássico escrito pelo dramaturgo italiano Dario Fo, que foi traduzido por Julio Adrião e Alessandra Vannucci, responsável também pela direção do monólogo.
Abusando da ironia, a montagem leva o público a uma inesperada reflexão sobre o período inicial da colonização do Novo Mundo. Sozinho em cena, Julio Adrião interpreta um Zé Ninguém chamado Johan. Rústico, malandro, fanfarrão e carismático, o personagem escapa da fogueira da inquisição e embarca, em Sevilha (Espanha), numa das caravelas de Cristóvão Colombo. A partir daí, ele se torna protagonista de uma história que vai além da versão oficial.
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Acossado por uma cruel economia da fome que o faz engenhoso, precisa sobreviver para narrar sua história. No Novo Mundo, o herói sobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado e quase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte. Venerado como filho do sol e da lua, catequiza e guia os nativos numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.
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