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Feira Londrinil traz colecionadores de discos de vinil à cidade

15 jun 2018 às 17:36

Andye Iore coleciona discos há mais de 30 anos. Tem mais de 3.500 vinis. Chegou a ter uma loja de discos na década de 90, em Maringá, e a ir para São Paulo e Curitiba participar de eventos de colecionadores. Em 2014, decidiu começar um grupo com amigos em Maringá, onde mora. Foi assim que surgiu o Clube do Vinil de Maringá (CVM). Desde então, começaram a organizar eventos de compra, venda e troca de discos de vinil na região. Em 2015, os eventos vieram também para Londrina.

Neste sábado (16), será realizada a Feira Londrinil, reunindo os colecionadores de discos no Cheers Irish Pub (rua Alagoas, 1005). O evento acontece entre 12h e 18h, com entrada gratuita. Andye é o organizador da feira.


Cerca de dez expositores vão até a feira para vender, comprar e trocar os discos. Colecionadores de Londrina, Maringá, Marialva, Cianorte e Arapongas participam. Entre clássicos e novos lançamentos, todo um acervo variado, desde uma edição especial do Iron Maiden, em vinil colorido, até um disco de Zé Ramalho que saiu há pouco tempo com músicas inéditas no formato.


O critério das trocas fica a critério dos expositores, conta Andye. "Cada um tem seu acervo e sua preferência". Ele mesmo coleciona, em sua maioria, discos de Punk Rock e Rockabilly.



Além dos discos, haverá um bazar cultural com camisetas, bottons, acessórios, equipamentos e artesanato, para dar mais variedade à feira, segundo Andye. Um fliperama artesanal estará a disposição do público.


"É muito comum um pai levar o filho para os eventos, mostrar que era daquele jeito que ouvia músicas", comenta Andye sobre o público das feiras.


A Volta do Disco?


"As pessoas falam que o disco está voltando, mas a verdade é que ele nunca acabou", diz Andye. Na década de 90, conta ele, o mercado fonográfico brasileiro trocou o vinil pelos CDs, mas os discos continuaram na Europa e nos Estados Unidos, de onde os colecionadores compravam na época, ou de lojas que importavam. "O mercado não parou, só não existiam mais discos nacionais."


Só existem duas fábricas nacionais, a Polysom e a Vinil Brasil, o que encarece o valor dos produtos. Segundo Andye, o valor de um disco nacional, hoje, é o mesmo de um importado. Mas, "conforme mais fábricas forem surgindo", os vinis nacionais ficarão mais baratos.


SERVIÇO
Feira Londrinil – Colecionadores de discos


Local: Cheers Irish Pub - rua Alagoas, 1005
Horário: do 12h às 18h
Valor: gratuito

Mais informações sobre o CVM no blog do grupo.


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