Os londrinenses aproveitaram o feriado prolongado de Corpus Christi para prestigiar a mais tradicional festa da comunidade nipônica local. Após dois anos de adiamento por conta da pandemia de Covid, a Expo Japão 2022 reuniu um público recorde entre quarta-feira (15) e domingo (19). Os organizadores estimam que mais de 35 mil pessoas tenham passado pelo evento que aconteceu na sede da Acel (Associação Cultural e Esportiva de Londrina), localizada na zona sul da cidade.
“Ainda não fechamos o número total de visitantes neste ano, mas com certeza tivemos um volume maior do na última edição antes da pandemia, em 2019, quando recebemos 35 mil pessoas que até então era o nosso recorde. Superamos as expectativas. Somente no sábado (18), tivemos um público de 13 mil visitantes, o maior volume que a festa já recebeu em um único dia desde que foi criada”, resumiu Luciano Matsumoto, coordenador geral do evento.
Segundo ele, o espaço mais visitado foi a praça de alimentação. “Todos os anos a gastronomia é o nosso carro-chefe. A área onde ficam os restaurantes reúne um número maior de pessoas pois no mesmo local fica localizado o palco onde acontecem as principais apresentações artísticas da festa”, ressaltou. A programação cultural do evento contou com diversas apresentações musicais e espetáculos de dança, incluindo shows de Taikô (tambores japoneses), Bon-Odori (dança tradicional) e Matsuri Dance (dança contemporânea).
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Os maringaenses Alice Santos e Claydson Ohno visitaram a Expo Japão pela primeira vez e gostaram da experiência. “É uma festa muito bacana. Viemos participar do concurso de Cosplay que aconteceu no sábado e voltamos no domingo para ver as outras atrações do evento”, afirmou Alice que vestida do personagem Wanda, se juntou a outros cosplayers londrinenses.
Dentre os vários produtos expostos na Expo Japão deste ano uma das novidades foi o estande que comercializou terrários fechados. “Trata-se de uma técnica que reproduz dentro de recipientes de vidros um mini-ecossistema completo, no qual as plantas produzem todo o oxigênio e gás carbônico que necessitam e a água contida aqui é suficiente para garantir a sobrevivência local”, destacou o biólogo Guilherme Bessa, proprietário da empresa Ciclos Terrários em sociedade com irmã Cássia Bessa. “Essa foi a primeira vez que participamos do evento e vendemos mais de 100 terrários fechados. Acho que eles fizeram sucesso entre o público oriental pois, assim como os bonsais, necessitam de resiliência, paciência e equilíbrio durante a sua produção”, detalhou Cássia.
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