As inovações na área de tecnologia possibilitam o lançamento de foguetes no espaço, mas também contribuem para a solução de problemas em um pequeno comércio varejista. Inovar é descobrir maneiras de ser mais eficiente, otimizando tempo, poupando recursos e tornando-se mais competitivo no mercado. E quando se fala em inovação, Londrina tem avançado muito nesse campo nos últimos anos em razão da organização do ecossistema local. Atuando de forma integrada e colaborativa, as 12 governanças setoriais estão reunidas na Estação 43, ecossistema que tem como um de seus principais objetivos o fomento ao empreendedorismo.
Para conectar pessoas e empresas a soluções inovadoras, a Estação 43 promove, entre os dias 5 e 8 de dezembro, a primeira edição do Fiil (Festival Internacional de Inovação de Londrina). Durante os quatro dias de evento, que ocupa quatro pavilhões no Parque Ney Braga Eventos, os participantes terão acesso a mais de 70 palestras com temas que estão na vanguarda da inovação. Da programação também fazem parte workshops, painéis de discussão, exposições, hackathons, atividades culturais e uma vila com 40 startups com modelos de negócios inovadores, prontas para fechar contratos. A entrada no evento é gratuita.
“Há muito conteúdo com o que há de inovação na indústria, na Inteligência Artificial, no agronegócio e em outras áreas. Queremos mostrar como trazer inovação para o varejo, para o empreendedorismo feminino, o setor econômico. Independente do setor em que atua, o participante vai conseguir encontrar um painel com o qual vai se identificar”, disse o superintendente do Estação 43, Roberto Moreira.
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A programação foi planejada para estimular a criatividade, promover o networking e apresentar a um público diverso as últimas tendências e inovações em áreas como Govtech, Cidades Inteligentes, agronegócio e indústria. No palco, estarão representantes de grandes empresas da área de tecnologia, entre elas, Google, Amazon, Atos, Microsoft e Tata Consultancy Services.
Moreira ressaltou a abrangência dos temas abordados durante o festival, com conteúdos que podem interessar a todos os tipos de negócios, independente do setor. “Se há problemas, há oportunidades onde a inovação pode atuar. A inovação não está só na alta tecnologia, a inovação está em fazer o que a gente faz, mas de forma eficiente”, explicou. “Com pequenas ações, a gente consegue ter melhora de recursos na indústria, no agro, no varejo tradicional.” O Fiil conta com o apoio de 12 governanças regionais, de diferentes setores.
A primeira edição do festival marca o seu ingresso no calendário estadual de eventos da área de inovação para mostrar os resultados de Londrina na organização desse movimento. “Hoje, o desafio que Londrina tem é, de fato, perceber como ela está num estágio em relação a outros ecossistemas não só nacionais, mas internacionais, como se posicionar”, disse o diretor-técnico do Sebrae/PR, César Reinaldo Rissete.
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