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FESTIVAL

É Tudo Verdade terá Oliver Stone e filme sobre opositor de Putin que foi envenenado

Leonardo Sanchez - Folhapress
15 mar 2022 às 11:32
- Reprodução/Twitter
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Um dos maiores festivais dedicados ao documentário do mundo, o É Tudo Verdade divulgou nesta terça (15) a programação de sua 27ª edição, que acontece entre os dias 31 de março e 10 de abril em salas de cinema de São Paulo e do Rio e também nas plataformas digitais, replicando o formato híbrido consagrado pela pandemia.


Entre os destaques deste ano estão os novos filmes de Oliver Stone, que em "JFK Revisitado: Através do Espelho" leva para o campo documental seu premiado longa de ficção "JFK: A Pergunta que Não Quer Calar", e os de Mark Cousins, documentarista que explora o poder das imagens em dois novos filmes. Há ainda "Navalny", em sintonia com os tempos atuais de guerra, já que nele Daniel Roher narra como um dos líderes da oposição russa a Vladimir Putin, Alexei Navalni, sobreviveu a um envenenamento.

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Ao todo, a programação inclui 77 longas, médias e curtas-metragens, vindos de 34 países. São números maiores que os dos anos passado e retrasado, quando o evento abraçou quase que totalmente a esfera virtual, por causa da Covid-19. Os ingressos continuam gratuitos, tanto para as sessões online, quanto para as físicas.

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Para Amir Labaki, criador e curador do É Tudo Verdade, a decisão de retornar parcialmente ao presencial se deve ao desejo de retomar o "cinema como espetáculo público e convivial". "Buscamos um equilíbrio responsável entre dois compromissos essenciais, esse e o da segurança sanitária, diante de uma pandemia ainda ativa", explica.

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"Procuramos também equilibrar o belo ritual das pré-estreias em salas, sobretudo para os títulos inéditos, e o respeito ao público ainda resistente ou impossibilitado de frequentar os cinemas, que atendemos com a programação completa em streaming. A expansão dos programas online é uma renovação inevitável para festivais de cinema."


No ano retrasado, quando o evento experimentou com um formato totalmente digital pela primeira vez, a colheita foi boa. Cerca de 116 mil espectadores de todo o Brasil assistiram àquela seleção de filmes, número que é cerca de três vezes maior que o recorde de público batido em edições tradicionais. No ano passado, ele cresceu e alcançou 213 mil pessoas.

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Quem abre esta edição do É Tudo Verdade é Mark Cousins, que leva dois novos filmes à programação -"A História do Olhar" é a escolha para o público de São Paulo, enquanto "A História do Cinema: Uma Nova Geração" fica para a inauguração carioca do evento. Ambos, no entanto, serão disponibilizados online já no dia da abertura.


O primeiro mostra o documentarista às vésperas de uma cirurgia para restaurar sua visão. Enquanto aguarda, ele reflete sobre a importância das imagens para nós, enquanto indivíduos e sociedade. No segundo filme, ele também discute nossa relação com aquilo que é visual, mas dessa vez de forma diretamente vinculada ao cinema. Ele analisa o estado atual do meio e divaga sobre as mudanças que tem atravessado em termos narrativos, tecnológicos e até mesmo pandêmicos.

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Também apresentado de forma especial, "JFK Revisitado: Através do Espelho" traz o oscarizado Oliver Stone, de filmes como "Platoon" e "Nascido em 4 de Julho", se debruçando sobre o material que usou para pesquisar o drama histórico que lançou em 1991 e atualizando suas teorias de que há mais na história do assassinato do preside John F. Kennedy. Recentemente, o cineasta entrou no radar do público com as entrevistas que fez com Vladimir Putin em 2017.


Nas mostras competitivas, os vencedores, como em anos passados, serão levados à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para apreciação de seus membros, que podem indicá-los, então, ao Oscar do ano que vem.

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Labaki diz que a safra deste ano comprova a agilidade do documentário, com lentes que foram capazes de enquadrar eventos tão recentes quanto a "tragédia da pandemia, a crise da democracia, a resistência a regimes autoritários, a batalha por maior diversidade na produção e o alerta diante da emergência climática global".


Na competição de longas nacionais estão "Adeus, Capitão", de Vincent Carelli e Tita, sobre o povo originário de Gavião, no Pará; "Belchior - Apenas um Coração Selvagem", de Camilo Cavalcanti e Natália Dias, uma biografia do compositor; "Eneida", de Heloisa Passos, sobre a busca de uma mãe por sua filha perdida; "Pele", de Marcos Pimentel, sobre grafite; "Quando Falta o Ar", em que Ana e Helena Petta falam da pandemia; "Rubens Gerchman: O Rei do Mau Gosto", de Pedro Rossi, uma biografia do artista plástico, e "Sinfonia de Um Homem Comum", de José Joffily, sobre o diplomata José Maurício Bustani.

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Os estrangeiros que competem são "Assassinos Sem Punição", de David Nicholas Wilkinson; "Batata", de Noura Kevorkian; "Os Caras do Estreito", de Rick Minnich; "Cesária Évora", de Ana Sofia Fonseca; "O Filme da Sacada", de Pawel Lozinski; "Kurt Vonnegut: Desprendido no Tempo", de Robert B. Weide e Don Argott; "O Processo - Praga 1952", de Ruth Zylberman; "Retratos do Futuro", de Virna Molina; "Riotsville, EUA", de Sierra Pettengill; "Tantura", de Alon Schwarz; "Ultravioleta e as Gangues Cuspidoras de Sangue", de Robin Hunzinger, e o já citado "Navalny".


Entre os curtas, há o indicado ao Oscar "Quando Fazíamos Bullying", que pode vencer o prêmio de melhor curta-metragem documental no próximo dia 27. Nele, o cineasta Jay Rosenblatt vai atrás de colegas de classe e professores que faziam ou eram permissivos com o bullying que sofreu na escola.


Também estão na programação debates, palestras, uma homenagem à cineasta Ana Carolina, uma retrospectiva da obra de Ugo Giorgetti, a Conferência Internacional do Documentário, que neste ano discute o patrimônio do cinema documental, e uma nova seção, dedicada a clássicos e que inclui filmes como "É Tudo Verdade", que reconstitui a obra não finalizada de Orson Welles sobre a América do Sul.

Confira a programação completa do É Tudo Verdade no site do evento.

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