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Fim de semana!

Confira a programação do Festival de Dança de Londrina

Redação Bonde
14 out 2017 às 11:20
- Raphael Criscuolo
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Fique por dentro dos espetáculos que serão apresentados durante o Festival de Dança de Londrina neste fim de semana em Londrina.

Os movimentos da cidade em praça pública

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Em seus 24 anos de existência, a Escola Municipal de Dança de Londrina já formou centenas de bailarinos. Seu trabalho com o balé clássico é reconhecido pela qualidade técnica em todo o Brasil. Mas, poucas vezes, os números são vistos fora dos palcos dos teatros. Este sábado (14), a partir das 11h30, é a oportunidade de assistir aos alunos dançando em um tablado que será montado na Praça Floriano Peixoto, ou Praça da Bandeira, ao lado da Catedral.

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O espetáculo "Cidade em Movimento" é uma colagem de balés de repertório da Escola, reunidos especialmente para o Festival de Dança. Alguns desses números já foram apresentados em semáforos de Londrina, anunciando o evento antes da abertura, na semana passada.

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No espetáculo, estão apresentações como "Les Sylphides", um balé em um ato criado para os Ballets Russes de Serguei Diaghilev, baseado em obras do músico Frédéric Chopin e coreografado por Michel Fokine. A performance inclui um pas de deux interpretado pelos bailarinos Renata Dói e Hugo Vargas, corifeias e corpo de dança, totalizando 21 bailarinos. Outro momento especial é o grand pas de deux "Tchaykovsky", uma exibição de bravura e técnica – trecho criado tardiamente pelo compositor para o Ato III de "O Lago dos Cisnes".


Como a música não estava na pontuação original, não foi publicada com o restante da obra, o movimento desapareceu do balé e só foi recuperado na década de 1950. Outros solos de repertório estão programados numa demonstração pública de beleza e originalidade, já que os números foram adaptados pelos professores Marciano Boletti e Renata Dói. Haverá, ainda, a apresentação de oito solos de repertórios com diversos bailarinos que frequentam a instituição em diferentes séries.

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Serviço:
Cidade em movimento
Escola Municipal de Dança - Londrina - PR
Sábado (14), às 11h30, Praça Marechal Floriano Peixoto (ao lado da Catedral)
Classificação indicativa livre
GRATUITO


O corpo conta as memórias

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O dançarino e diretor Faustin Linyekula passou os últimos dez anos contando histórias sobre sua terra natal, a República Democrática do Congo, ex-Zaire, ex-Congo Belga, que se transformou numa nação de corpos e destinos tristes, irremediavelmente marcados pela violência. Mas como deixar de lado as palavras para fazer a memória de um corpo falar? Como deixar os companheiros de viagem e voltar-se para si mesmo? A dança foi a linguagem que ele escolheu para "falar" das suas memórias, que serão apresentadas no espetáculo "Le Cargo" ("A Carga") neste sábado (14), às 21 horas, no Teatro Ouro Verde. Apesar de ser internacional, as partes de texto do espetáculo serão faladas em português.


Em "Le Cargo", Linyekula tomará um trem que já não existe, cujos trilhos foram engolidas pela floresta; irá procurar por danças que não são mais dançadas, foram proibidas pelo despertar espiritual das religiões importadas; encontrará um grande mestre de percussão que não toca mais porque se tornou pastor. O bailarino sempre entendeu a dança como momento de partilha, um momento de sair da solidão. Mas, com esse espetáculo – seu primeiro solo -, sentiu necessidade de se recolher e voltar-se para si mesmo. "Voltei para as minhas primeiras memórias, voltei para Obilo, uma pequena aldeia a 80 km de Kisangani, onde nasci. O que resta da casa do meu pai? Depois de todos esses anos de guerra, as pessoas ainda dançam, ao cair a noite, as danças que, quando criança, foram proibidas para mim?"

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Faustin Linyekula e os Studios Kabako - O coreógrafo congolês tem se dedicado à dança contemporânea e a contar sobre o legado de terror e pobreza deixado pelas guerras em seu país. Estudou literatura e teatro em Kisangani, no antigo Zaire, e, quando a universidade foi fechada, partiu para o Quênia, onde co-fundou a primeira companhia de dança contemporânea daquele país, a Gàara, em 1997. Na França, fez residências com as coreógrafas Régine Chopinot e Mathilde Monnier.


Agathe Poupeney
Agathe Poupeney


Em 2001, optando pelo caminho de resistência em território africano, retornou ao Congo e criou os Studios Kabako, voltados a criações multidisciplinares. Em 2005, obteve carta branca do Centro Nacional da Dança francês para criar um festival, do qual participaram dez companhias africanas até então desconhecidas na Europa. Desde 2006, os Studios Kabako passaram a ser sediados em Kisangani, onde se apresentam performances de dança, teatro, música e vídeo, ocupando diversas áreas da cidade, especialmente na periferia. "Le Cargo" circulou por cidades da Europa, África, América do Sul e América do Norte. O artista começa a turnê brasileira de 2017 em Londrina, seguindo posteriormente para Fortaleza, Recife e Caruaru.

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O crítico Brian Seibert, do The New York Times, definiu o espetáculo assim: "A sensação de perda era forte como as danças e as histórias repetidas simultaneamente, reunidas enquanto Linyekula deslocava-se para a gravação do que havia dito antes. Na escuridão, vinham estremecimentos de reconhecimento, momentos quando a dança parecia combinar com as histórias iluminando dois tipos de narrativas. Nesse ponto, Linyekula havia desligado as luzes, enquanto o laptop disparava imagens de sua viagem para casa, e a gravação reiterava o seu desejo de retornar a Obilo e dançar. Por meios simples, ‘Le Cargo’ retrata tanto como ele não poderia voltar, quanto como ele poderia nos levar junto.


Serviço:
Le Cargo
Faustin Linyekula - República Democrática do Congo
Sábado (14), às 21h, no Teatro Ouro Verde
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia)

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Diva africana encerra Festival de Dança com show gratuito


A cantora, bailarina e compositora Fanta Konatê, nascida na Guiné Conacri (ou República da Guiné), África, é o destaque de encerramento do Festival de Dança de Londrina 2017. O show traz elementos da sua etnia, Malinkê, e tradições que remontam séculos, passadas de geração para geração pela música e dança. O espetáculo acontece a partir das 16 horas na Concha Acústica.


Fanta é filha do mestre Djembefolá Famoudou Konatê. Sua família é uma das mais representativas da arte tradicional Malinkê, nas savanas da Guiné, onde surgiram o tambor djembê e a música dos Griôs. Os malinkês são um grupo étnico pertencente ao grupo Mandé e, no seu mundo, os rituais religiosos não existem sem a música, a dança e a presença do Griô – o poeta/cantor/músico/religioso que vem de uma casta especial detentora da tradição oral do grupo - com seus cantos cerimoniais e seus hinos de louvor.


Raphael Criscuolo
Raphael Criscuolo


Com sua voz poderosa, seu trabalho é uma mescla entre a ancestralidade e contemporaneidade, já que domina as duas linguagens, a tradicional das aldeias e a moderna dos balés da capital Conacri.


No show de encerramento, Fanta Konatê e a Troupe Djembedon apresentarão ritmos ancestrais dos tambores da Guiné Conacri: djembê, dununs e ntamas preservados desde o Império Mandinga, no século XIII, com os ritmos associados às situações do cotidiano das aldeias malinkês. O espetáculo tem 1h10 de duração e contará com a participação especial dos alunos da oficina de "Dança Africana", que Fanta ministra dentro da programação didática do Festival.


Fanta Konatê


Fundadora do Instituto África Viva, formou-se nos balés africanos Hamaná, Fareta, Bolonta, Soleil d’Afrique e no estilo tradicional em sua aldeia natal, Sangbarala, onde sempre retorna e aprende mais. Já trabalhou na África como coreógrafa e arte-educadora, em projetos sociais com adolescentes em situação de rua e refugiados de guerra nas ONGS Médicos Sem Fronteiras e Crianças Refugiadas do Mundo. No Brasil, participou da Associação Meninos do Morumbi e do projeto Quitutes e Batuques em Bananal, Cubatão e São Paulo.

Serviço:
Show de encerramento
Fanta Konatê e Troupe Djembedon - Guiné Conacri/Brasil
Domingo (15), às 16h, na Concha Acústica
Classificação indicativa livre
GRATUITO


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