Na década 80, o aterro do lago Igapó II foi construído quando o prefeito Wilson Moreira instalou drenos no Igapó II, sob alegação sanitária, para recolher águas das nascentes. Depois, em setembro de 98, um projeto do executivo municipal, durante a gestão de Antônio Belinati, aprovou uma determinação para doar a área do aterro do Lago Igapó II. Com isso, empresas ou consórcio poderiam realizar empreendimento de lazer. Em meio às manifestações sobre a ilegalidade do projeto que foi aprovado pela Câmara de Vereadores, em outubro do mesmo ano, o prefeito assinou um decreto transformando o aterro em Parque Ecológico.
Hoje, o aterro virou um local de lazer para os londrinenses, pois além de um espaço para interação e momentos de bate papo, também é um lugar para que as pessoas possam praticar esporte. Como é o caso do Rogério de Oliveira , 40 anos, que pratica corrida no aterro há cerca de uma década.''Gosto do aterro por ser próximo a minha casa e por entender que treino ao ar livre é bem mais interessante daqueles realizados em espaço fechado. Como trabalho o dia inteiro em lugar fechado, prefiro a opção ar livre, na grama, perto de árvores, ouvindo o som dos pássaros'', comenta.
Além de treinar duas vezes por semana, Oliveira relata que o local é um ótimo espaço para levar os filhos para passear. ''As vantagens de ir no aterro é que tem comércio de bebidas e alimentos na região, contato com a natureza, e também do lazer com as crianças, pois sempre que posso, trago meu filho de 04 anos para jogar bola e escorregar com papelão na grama.''
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O aterro do Igapó conta com um amplo espaço de areia para a prática de vôlei de praia. O educador físico, Thiago Pereira Silva, 34 anos, que é treinador do projeto de vôlei de praia em Londrina, conta que o aterro é o lugar dos esportes. ‘’O aterro virou nosso lugar de praticar vôlei por conta da modalidade, mas tem pessoas que praticam corrida, andar de bicicleta, futevôlei, rugby, treinos funcionais, justamente pela liberdade dos esportes ao ar livre.’
Para Silva, praticar esporte no aterro vai além do exercício. ‘’É um dos lugares mais bonitos na cidade. É agradável, com uma passagem bonita. Todo mundo traz a família para um momento de lazer, nos finais de semana, por conta de ser um lugar de contato com a natureza'', conclui.
Já para o jogador de vôlei de praia, João Vitor, 16 anos, que veio de Quedas do Iguaçu para jogar pelo time de Londrina, relata que prefere treinar em um lugar aberto e amplo do que em quadras fechadas. ''É bom treinar aqui no aterro e estou gostando da nova experiência. As quadras são boas, apenas falta uma estrutura para melhorar nosso treino, como por exemplo grades para as bolas não escaparem, assim ajuda a não perder o ritmo'', aponta.