Era para ser um show e foi. Era para ser um encontro e foi. Um encontro dos grandes, daqueles que entram pelos olhos, ouvidos e os poros do público.
Assistir ao espetáculo “Tetê Espíndola: Sertão Lisérgica – Um olhar de Arrigo Barnabé”, na sexta-feira (27), no Teatro Ouro Verde, dentro do projeto circulasons, equivaleu a tomar um banho de cachoeira para lavar a impressão sonora que maceta nossos ouvidos, nos útimos anos, com ritmos repetitivos dos quais não é preciso citar os nomes. Os gêneros empesteados se entregam sozinhos.
Mas foi para lavar a audição e outros sentidos que o público assistiu a "Sertão Lisérgica" que dois artistas gigantes estrearam em Londrina.
Leia mais:
Coachella anuncia Anitta e Alok em edição liderada por Lady Gaga e Travis Scott
Espetáculo 'Arte Total' será promovido nesta sexta em Londrina
Morte de fã de Taylor Swift completa um ano com inquérito sem conclusão
Beyoncé anuncia nas redes sociais que fará show ao vivo no Natal
O show comemora os 70 anos de Tetê Espíndola. Roteirizado por Arrigo Barnabé, o espetáculo traz a música e o teatro, numa concepção que também comemora os 90 anos de Londrina porque ali se encontram dois sertões: o do Mato Grosso, hoje do Sul, de Tetê, e o norte do Paraná, de Arrigo.
O encontro se dá entre rios e cachoeiras, entre Ibiporã e Ponta Porã, entre o Tibagi e o Pantanal. Retratos lúdicos, memórias de infância, sonoridades de sítios e quintais consagrados numa obra cênico-musical que soa até como luxo aos ouvidos desacostumados à música contemporânea brasileira que entrega sua potência neste show.
LEIA MAIS NA FOLHA DE LONDRINA.