Rita Ora tem aquela vozeirão de vencedora de reality show de competição musical, apesar de ter pulado essa etapa na carreira -assinou cedo contrato com a gravadora Roc Nation, de Jay-Z. A cantora tem também uma mais do que respeitável coleção de hits: é a artista feminina com maior número de singles no top 10 da parada britânica da história.
E, por último mas não menos importante, ela tem uma habilidade enorme para atrair o interesse sobre ela. Afinal sua trajetória musical de quase 15 anos é pautada em dois discos, um de 2012 e outro de 2018. O mais recente, aliás, traz em seu nome "Phoenix", uma mensagem precoce de "renascimento".
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Foi com o vozeirão, os hits e a habilidade para atrair os olhares que Rita Ora fez sua estreia no Rock in Rio. Às 20h12, ela abriu seu show no palco Mundo com projeções de sapatos vermelho de salto alto pisando firmes e motos cortando o telão, estilo cartoon. Era a introdução de "Ritual", colaboração sua com Tiesto de 2019.
Uma sutil mudança de figurino já na primeira música anunciava o investimento no visual que o show traria, assim como a exuberância do telão. Uma exuberância reconhecível também em sua música, um pop de gordos graves eletrônicos e orgânicos.