Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o cantor Lionel Richie, 70, pensa em escrever uma nova versão para a música "We Are The World". A canção, lançada em março de 1985, foi entoada por mais de 40 cantores -incluindo Diana Ross e Cyndi Lauper- por causa da fome na África, chegando a arrecadar US $ 63 milhões (cerca de R$ 316,5 milhões).
Há dez anos, uma versão dela foi lançada para ajudar os afetados pelo terremoto no Haiti. "Há uma escolha que estamos fazendo, estamos salvando nossas próprias vidas", diz o refrão.
A música se tornou um hino e perdurou décadas, completando 35 anos de sucesso em 2020.
Em meio à crise de saúde global, ela está na mente de Richie, que segue as recomendações da OMS e está isolado em casa.
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"Há duas semanas, dissemos que não queríamos fazer muito [sobre a música] porque não é hora de vender um aniversário. Mas a mensagem é muito clara", diz ele.
Richie reconhece que vivemos em um tempo "muito dividido". "Voltamos a falar 'essas pessoas' e 'aquelas pessoas'. Se você se encontra dizendo 'essas pessoas', não está pensando direito", diz.
A crise o fez parar e dar "um passo para trás", a fim de ter uma visão mais ampla. "O que aconteceu na China, na Europa, veio para cá. Então, se não salvarmos nossos irmãos lá, isso voltará para casa. Todos nós estamos nisso juntos", diz ele.