O Conselho Municipal de Cultura de Paz (Compaz), em parceria com a ONG Londrina Pazeando, está recebendo inscrições para o 1º Festival de Música, que acontecerá durante a 13ª Noite da Cultura de Paz. O festival será no dia 28 de setembro, às 19 horas, na Igreja Nova Aliança, na Rua Cuiabá, 48, esquina com Rio Grande do Norte, no centro.
Os interessados poderão enviar letras e músicas de qualquer ritmo como sertanejo, pop, rock, hap, pagode e outros, desde que elas abordem a cultura de paz e da justiça restaurativa.
Podem se inscrever alunos das escolas públicas e particulares, assim como poetas e cantores da cidade. Há três categorias: infantil (podem participar crianças de até 12 anos); adolescente (de 12 a 18 anos de idade) e adulto (pessoas acima de 18 anos). As pessoas com até 18 anos poderão fazer a inscrição nas escolas, por meio da Secretaria Municipal de Educação, do Núcleo Regional de Educação e do SINEPE. Para os adultos, ela será realizada pelo Compaz, na sede do Sincoval, que fica na Rua Governador Parigot de Souza, 220.
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Para isso é preciso ler o regulamento (disponível no www.londrinapazeando.org.br), preencher a ficha de inscrição e gravar a música inédita, de até 5 minutos em CD ou DVD, que dever ser entregue até o dia 31 de julho, quando encerram as inscrições. Para ajudar os interessados a se inspirarem, há material de apoio disponível no site do Londrina Pazeando e no canal do You Tube, clicando em "Canal de Músicas".
Seleção - Dentre o material enviado, uma comissão técnica avaliará as melhores músicas e estas poderão se apresentar durante o 1º Festival. As bandas e os músicos terão suas apresentações gravadas e postadas no canal da organização Londrina Pazeando, no You Tube. Elas também poderão ser utilizadas pelo Movimento pela Paz na divulgação das ações em prol do desenvolvimento da cultura de paz.
A intenção é que crianças, adolescentes e adultos componham letras e melodias que estimulem o respeito entre as pessoas, a cooperação entre as nações, o fim do preconceito e da discriminação entre classe, gêneros e raça, e que promovam o diálogo como solução para os conflitos e o fim da violência. A expectativa é que o festival estimule a reflexão e a mudança do comportamento com relação a cultura da não-violência.
"Precisamos tentar reverter a cultura da violência, que está institucionalizada desde a linguagem bélica utilizada no dia a dia como as gírias ´A festa tá bombando´ou ´Vou disparar o processo tal´. Precisamos mudar a cultura e trabalharmos isso desde criança, por isso é tão importante que façamos eventos como esses, os abraços de graça, que haja incentivo dos embaixadores da paz, a semana da paz e outras iniciativas. Assim, a cultura de paz fará parte da vida das pessoas e deixará de ser apenas um evento isolado", explicou o presidente do Conselho Municipal de Cultura da Paz, Charleston Luiz da Silva.