O Bryant Park, um dos lugares mais icônicos de Nova York, floresce no meio dos concretos de Manhattan, principalmente no Natal. Com mercadinhos, feirinhas e pista de patinação, o que ninguém imagina é que embaixo do parque existe um verdadeiro "bunker", só que não para pessoas, e sim, para livros.
O local com mais de cinco mil metros quadrados se estende pelos espaços subterrâneos da Fifth Avenue e chega até a Biblioteca Central de NYC.
No "bunker", há uma mini linha férrea, com um sofisticado sistema de transporte com "vagões" que carregam os livros de um lado para o outro. A linha custou US$ 2,6 milhões. A biblioteca já tinha um sistema de transporte mecanizado para os livros, no entanto, estava ultrapassado, com mais de 25 anos de uso. O novo sistema é mais veloz e confiável. "Cada vez que um vagão se bloqueava, o sistema ficava fora de uso por uma semana, 10 dia", disse Gerry Oliva, diretor das atividades operativas da biblioteca, enfatizando que nessas ocasiões o transporte tinha que ser feito manualmente.
Leia mais:
Conheça o livro gay que fez autora fugir da Rússia após bombar no TikTok
Veja cinco livros para conhecer Adélia Prado, poeta vencedora do Camões
Adélia Prado vence o prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa
Por que livros-jogos voltam a ser mania envolvendo leitor em enigmas e aventuras
O novo trem, além de ser duas vezes mais rápido -o trajeto da biblioteca até o bunker dura cerca de 45 minutos- , e em caso de problemas, o mini-vagão pode ser removido sem grandes operações e deixar a linha ferroviária livre para a circulação. Cada vagãozinho tem um motor elétrico e é monitorado por sensores que os permitem andar tanto horizontalmente quando verticalmente. Os livros no bunker são catalogados não por autor - como geralmente é feito -, mas sim pela suas dimensões. Cada tamanho tem um código e organização, dessa forma, a capacidade de armazenamento do espaço pode aumentar em cerca de 40%. (ANSA)