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Controle parental

Pais agora podem definir tempo dos filhos em cada app e monitorar contatos com sistema do Google

Gustavbo Soares - Folhapress
12 fev 2025 às 19:43

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Pixabay
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O Google lança nesta quarta-feira (12) uma atualização em seu aplicativo de controle parental Family Link que permitirá que os pais definam limites diários para cada aplicativo e controlem quais contatos podem ser adicionados à agenda dos filhos.

As novidades vêm na esteira do Dia da Internet Segura, celebrado na terça (11). Disponível para celulares Android e iOS, a ferramenta é voltada ao monitoramento de atividades para que as crianças desenvolvam hábitos digitais saudáveis.

O Family Link recebeu um visual mais intuitivo, com uma aba separada para o tempo de tela. Nela, os pais podem definir períodos de uso liberado, acompanhar os apps mais usados e ativar o chamado Horário Escolar.

O recurso permite que os responsáveis configurem períodos de estudo sem distrações, limitando funcionalidades do celular e silenciando notificações durante o horário em que as crianças estiverem estudando.

Os pais também poderão escolher quais aplicativos estarão disponíveis no período, garantindo o acesso a ferramentas educacionais caso necessário. O recurso permite definir limites de uso tanto para o aparelho quanto para programas específicos, como YouTube, Instagram e jogos.

É possível associar o smartphone Android da criança a uma conta responsável tanto pelo computador, no site Google Family Link, quanto por dispositivos móveis pelo aplicativo disponível na Google Play e na App Store.

Se o celular a ser monitorado for iPhone, só será possível controlar o acesso a aplicativos do Google, como YouTube e Pesquisa. Para controlar o tempo de uso nesses casos, a opção é usar os controles parentais da própria Apple, que funcionam de forma similar.

Outra novidade é o recurso de Contatos Aprovados pelos Pais, que permite controlar a comunicação por chamadas e mensagens de textos pelas crianças. Também é possível adicionar contatos diretamente ao dispositivo dos filhos, enquanto os menores podem solicitar a adição de números desejados.

Os recursos novos serão disponibilizados gradualmente para os usuários ao longo das próximas semanas.

No Brasil, a proibição do uso do celular nas escolas passou a valer neste ano letivo. Pesquisas relacionam o uso excessivo de smartphones com queda de aprendizado e aumento da depressão.

Em menos de uma década, disparou a quantidade de crianças de até 8 anos que possuem celular próprio e acesso à internet. Levantamento da pesquisa TIC Kids Online Brasil divulgado na terça aponta para o aumento da proporção de crianças usuárias de internet, acompanhada da antecipação da idade do primeiro acesso.

Em 2015, a pesquisa mostrou que 3% das crianças de 0 a 2 anos tinham um celular, o que acontecia com 6% entre 3 a 5 anos e com 18% entre 6 a 8 anos. Agora, a proporção subiu em todas as faixas etárias. Entre os mais novos, 5% têm um dispositivo, o mesmo com 20% dos pequenos de 3 a 5 anos (mais que o triplo) e com 36% das entre as crianças de 6 a 8 anos (o dobro).

A pesquisa aponta também para o uso cada vez mais precoce do uso de internet. Há nove anos, apenas 9% das crianças de 0 a 2 anos, 26% das de 3 a 5 anos e 41% das de 6 a 8 anos usavam a internet. No ano passado, os números subiram para 44%, 71% e 82%, respectivamente.

Atualmente, a indicação de organizações da saúde é que crianças até dois anos tenham acesso restrito às telas. Para os pequenos entre 3 e 5, a recomendação é que o uso seja até uma hora por dia, e, para a faixa de 6 a 10 anos, o uso deve ser até duas horas diárias.

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