A 64ª edição do Grammy foi adiada após o aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos e o avanço da variante ômicron.
A Recording Academy, que organiza o maior evento da música americana, divulgou um comunicado junto com a emissora CBS, que exibe o prêmio, nesta quarta (5) sobre a decisão.
"A saúde e a segurança daqueles em nossa comunidade musical, do público ao vivo e das centenas de pessoas que trabalham incansavelmente para produzir nosso show continua sendo nossa maior prioridade. Dada a incerteza em torno da variante ômicron, realizar a festa em 31 de janeiro simplesmente traz muitos riscos", diz a nota.
Leia mais:
Nando Reis abre o jogo sobre alcoolismo e vício em drogas
'Por US$ 500 mil, nunca mais', diz Whindersson Nunes sobre sarrada
Abaixo-assinado para matar Rudá, de 'Mania de Você', triplica número de assinaturas em dois dias
Ator de 'Emily em Paris' discorda do rumo de personagem e não descarta abandonar a série
Ainda não foi divulgada uma nova data, mas a organização afirma que ela será anunciada em breve.
Esta é a segunda vez consecutiva em que o maior evento da música americana muda a data da premiação, já que em 2021 o Grammy também aconteceria em 31 de janeiro, mas foi adiado para 14 de março em consequência da variante delta.
Entre a lista de indicados ao prêmio, divulgada em novembro, o compositor Jon Batiste lidera pela quantidade de indicações, 11 ao todo. Outros artistas como Olivia Rodrigo, Justin Bieber, Billie Eilish, Doja Cat e Lil Nas X são outros destaques na corrida pelas estatuetas.
O evento ainda não havia divulgado que nomes se apresentariam durante a premiação. Na edição de 2021, a cerimônia misturou shows ao vivo e gravados e contou com um público restrito no local da entrega dos prêmios.
O Grammy vem se somar à lista de outros eventos que estão sendo adiados devido à pandemia, como o Critics Choice Awards, o AFI Awards e o próprio festival de cinema de Sundance, que ocorrerá apenas de maneira virtual.