O compositor e multi-instrumentista Egberto Gismonti convida
o violonista Daniel Murray para uma apresentação no 45º Festival Internacional
de Música de Londrina. O show é neste domingo (13), no Teatro Universitário
Ouro Verde, com início às 20h30.
O encontro celebra o diálogo entre gerações e estilos,
unindo a criatividade e a experiência de Gismonti — referência mundial da
música instrumental — à sensibilidade e à técnica refinada de Murray,
reconhecido por sua atuação inovadora no repertório contemporâneo.
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No programa, o público poderá apreciar obras autorais,
cadências e releituras, em um repertório que transita entre o clássico, o
popular e o folclore brasileiro, revelando uma experiência rica em texturas,
ritmos e lirismo.
Daniel Murray
Instrumentista, arranjador e compositor, sua formação inclui
estudos musicais com Alberto Ponce, em La Coûme, nos Pirineus, e estudos de
alaúde com Silvana Scarinci e Carin Zwiling. Estudou também com Floriano
Rosalino Gomes, Paulo Porto Alegre, Paulo Bellinati e Edelton Gloeden.
Bacharel em Violão Erudito pela FASM (Faculdade Santa
Marcelina), em 2001 passou a dedicar-se também à composição e estudou com João
Carlos Assis Brasil. Integrante do Trio Opus 12, lançou, em 2007, o CD “Retrato
de Radamés”.
Premiado em 2018 no “FMCB – Festival de Música Contemporânea
Brasileira” por sua performance em homenagem a Egberto Gismonti, no mesmo ano
foi solista da Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) em Brasília e da Camerata da
Orquestra Experimental de Repertório (OER), além de realizar turnê na Alemanha,
promovendo seu recente álbum solo, intitulado “14-37 – Brazilian music for solo
guitar” (Acoustic Music Records), onde faz uma retrospectiva de sua carreira.
Egberto Gismonti
Na lista dos 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão da revista Rolling Stone Brasil em 2012, Egberto Gismonti é multi-instrumentista que desde os anos 70 é respeitado por suas pesquisas musicais.
Seu interesse pelo choro o levou a dedicar ao violão de oito
cordas e à flauta, ao passo em que curiosidade sobre as possibilidades da
tecnologia e a influência da música contemporânea europeia levaram-no aos
sintetizadores. Estudioso da música dos indígenas do Brasil, chegou a morar, por
um breve período, com os Iaualapitis do Alto Xingu.
Entre 1977 e 1993, gravou quinze discos para o selo alemão
ECM, dos quais dez foram lançados no Brasil pela BMG em 1995. Por meio de seu
selo, Carmo, recomprou seu repertório inicial e é um dos raros compositores
brasileiros que são donos do próprio acervo.
Sua obra passou a ser gravada por outros instrumentistas
como Pedro Aznar, Delia Fischer, Esperanza Spalding, Hamilton de Holanda e
André Mehmari.
Serviço:
45º Festival Internacional de Música de Londrina
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