Destaque

UEL FM faz encontro no Sesc Cadeião sobre vida afetiva para além da sobrevivência

07 jun 2016 às 14:47

Por uma vida afetiva para além da sobrevivência. Este é o tema da gravação do quarto especial da série Modos de Vida e as Transformações do Presente que a Rádio UEL FM realiza na próxima quarta-feira, (8), às 20 horas, no Sesc Cadeião. A convidada é a professora do Departamento de Psicologia Social e Institucional da UEL, Sonia Regina Vargas Mansano.

Sonia explica que a vida regrada e agendada que construímos cria uma mera sobrevivência diante do mundo. "A gente não sente fome. Comemos porque é hora de comer. O corpo vive uma espécie de domesticação e não conseguimos sentir as coisas vitais, do cotidiano, mas que poderiam ter uma experimentação".


Para ela, os afetos nos convocam a pensar sobre as possibilidades do corpo para além da sobrevivência. "E o que podemos fazer com a variação de afetos que fomos aprendendo a anestesiar? Ao anestesiar nos distanciamos de uma vida potente", explica.


Ela entende os afetos a partir da análise de dois filósofos – Espinosa e Deleuze. E o encontro com o outro é o que faz nossa potência variar. "Independente do que seja esse outro: pessoas, natureza, conhecimento, tecnologia. O que está ao nosso redor e produz efeito no nosso cotidiano", esclarece. De acordo com Sonia, vivemos encontros permanentemente. "Os encontros nos tiram de um estado e nos jogam em outro".


Além de docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional, Sonia Mansano é professora do mestrado em Administração na UEL, onde ministra uma disciplina sobre sustentabilidade afetiva. É autora dos livros Sorria, você está sendo controlado (2009) e de Vida e profissão – cartografando trajetórias (2003).

Apesar de a UEL FM estar fora do ar desde o dia 9 de maio, depois que um raio queimou equipamentos essenciais para as transmissões, a equipe mantém a gravação da série no Sesc Cadeião. A entrada é franca. A sala de espetáculos do Sesc tem capacidade para 60 lugares. O ingresso deve ser retirado uma hora antes na rua Sergipe, 54. O público participa com perguntas e questões.


Continue lendo