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Brasil também é premiado

'Touch me not' vence Urso de Ouro do Festival de Berlim

Redação Bonde
26 fev 2018 às 14:27

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- Getty Images
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Em apoio às mulheres e repercutindo questões políticas, como já virou tradição da Berlinale, a 68ª edição do Festival de Cinema de Berlim premiou no último sábado (24) o filme "Touch me not", da romena Adina Pintilie, com o Urso de Ouro. O longa é resultado de uma pesquisa feita pela diretora. O filme tem uma mulher como protagonista, fala sobre a psicologia humana e é recheado de cenas de nudez e masturbação que retratam como cada indivíduo lida com contato íntimo, abordando fobias, obsessões e fetiches.

"Gostaria que esse filme levasse todos ao diálogo, além das fronteiras", disse Pintilie. Num ano em que a Berlinale abraçou os movimentos femininos contra assédio, outro filme dirigido por uma mulher levou o Grande Prêmio do Júri: "Mug", da polonesa Malgorzata Szumowska. A paraguaia Ana Brun ganhou o prêmio de melhor atriz por "Las Herederas", de Marcelo Martinetti. O jovem ator Anthony Bajon ("La Prière", de Cedric Kahn) venceu no masculino. O prêmio de melhor roteiro ficou com o mexicano "Museo", de Alonso Ruizpalacios e Manuel Alcalá, retrato dos jovens autores do assalto ao Museu de Antropologia da cidade de Satelite, ocorrido em 1985. O diretor americano Wes Anderson ficou com o prêmio de melhor diretor por "Ilha de Cachorros".

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O documentário brasileiro "O Processo", da cineasta Maria Augusta Ramos, ficou em terceiro lugar na "Panorama", mostra paralela ao festival. O filme conta a história e os bastidores do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O também documentário brasileiro "Ex-pajé", de Luiz Bolognesi, exibido na mostra paralela Panorama, recebeu o prêmio Glashutte, oferecido por um patrocinador do festival.

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Outra produção brasileira premiada foi o documentário "Bixa Travesty", de Kiko Goifman e Claudia Priscilla. O longa acompanha a trajetória da cantora Linn da Quebrada e venceu como melhor documentário do Prêmio Teddy, voltado a filmes com temática LGBT. O também brasileiro "Tinta Bruta", dirigido por Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, venceu o Prêmio Teddy de melhor ficção e levou o prêmio da Confederação Internacional de Cinema de Arte e Ensaio (Cicae) no Berlinale.

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CONFIRA OS PRINCIPAIS VENCEDORES:

Urso de Ouro de melhor filme:

"Touch me not", de Adina Pintilie (Romênia/Alemanha/República Tcheca/Bulgária/França)


Grande Prêmio do Júri, Urso de Prata:
"Twarz" ("Mug"), de Malgorzata Szumowska (Polônia)

Urso de Prata de melhor diretor:

Wes Anderson, com "Ilha de cachorros" (EUA)

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Urso de Prata de melhor atriz:
Ana Brun, em "Las Herederas", de Marcelo Martinessi (Paraguai)


Urso de Prata de melhor ator:
Anthony Bajon, em "La prière", de Cédric Kahn (França)

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Urso de Prata de melhor contribuição artística:
"Dovlatov", de Alexei German Jr. (Rússia/Polônia/Sérvia)


Urso de Prata de melhor roteiro:
"Museo", de Alonso Ruizpalacios (México)

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Prêmio Alfred Bauer, para um filme que abre novas perspectivas:
"Las Herederas", de Marcelo Martinessi (Paraguai)


Prêmio de melhor documentário:
"The Waldheim Waltz", de Ruth Beckermann (Áustria)


Prêmio do melhor primeiro filme:
"Touch me not", de Adina Pintilie (Romênia/Alemanha/República Tcheca/Bulgária/França)

Urso de Ouro de melhor curta:

"The Men Behind the Wall", de Ines Moldavsky (Israel)

Teddy Bear (Prêmio para o melhor filme sobre a temática LGBT):

"Tinta Bruta", de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher

(Com informações da Agência ANSA)


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