Celebridades

Virginia Fonseca não paga trabalhador de Londrina e terá bens penhorados pela Justiça

12 set 2025 às 15:11

A influenciadora Virginia Fonseca não quitou a dívida que tinha com o trabalhador londrinense Cleber Salgado Masson e terá os bens penhorados pela Justiça. A ex-esposa do cantor sertanejo Zé Felipe tinha até esta sexta-feira (12) para pagar os R$ 64.591,55 que devia, mas, de acordo com a advogada do trabalhador, o pagamento não foi depositado.


Masson, que é montador de móveis, prestou serviços à Virginia em julho de 2020. Na época, ele cobrou R$ 23,5 mil pelo trabalho e, em julho de 2025, requereu na Justiça R$ 57 mil, que, agora, em valores atualizados, beiram os R$ 65 mil. 


No processo contra Virginia, o londrinense afirmou ser credor da influenciadora, que comprometeu-se a pagar o valor a ele posteriormente. O montador teria feito manutenções e instalações de móveis em uma sala comercial que ela mantém na Gleba Palhano, na Zona Oeste de Londrina.


Virginia teria pagado somente a entrada do serviço e parcelado o restante. Masson disse ter ajuizado a ação somente cinco anos após os serviços prestados porque não tinha encontrado o documento para respaldar a cobrança.


À reportagem, a advogada do trabalhador lesado, Andrea Ribeiro, explicou que houve duas intimações feitas pelo TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná). "Ela não foi localizada, porque o primeiro endereço que precisa ser procurado é o de Londrina e, como ela não está mais no município, a Justiça não conseguiu citá-la. Então, entramos com um novo pedido de citação informando que era um caso de repercussão midiática, que ela tem assessoria de imprensa e, por isso, total ciência do processo", disse Ribeiro, informando que a segunda intimação ocorreu em 28 de agosto, quando Virginia teve, oficialmente, ciência do processo. O prazo para pagamento decorreu nesta sexta-feira (12), culminando na penhora automática de bens.


Segundo a advogada, caso não haja dinheiro na conta da influenciadora multimilionária, a penhora afetará, primeiramente, veículos e, em seguida, outros bens materiais. Ribeiro ressaltou que Masson aguarda pelo depósito do que lhe é devido "porque é uma pessoa que precisa e não tem alta renda".


O trabalhador procurou o escritório de advocacia após ver o rosto de Virginia no Jornal Nacional, reconhecendo que se tratava "da pessoa que lhe havia dado o calote". A partir disso, e com a confirmação da suspeita, os advogados deram sequência ao processo judicial.


Virginia Fonseca foi contata por meio do e-mail oficial de assessoria de imprensa, entretanto não enviou resposta à reportagem até a publicação deste texto.


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