Tico Santa Cruz, 43, contou estar investindo uma parte de seu dinheiro em ações de "cannabis", o canabidiol, substância extraída da planta da maconha. "Podem me chamar de maconheiro a vontade! Embora tenha um tempo que não fume maconha, estou aplicando um pedacinho do meu dinheiro em ações de cannabis para uso medicinal e também recreativo em países que já legalizaram ou estão em processo de legalizar", postou o músico no Twitter nesta sexta-feira (22).
Como o assunto interessou a internautas que o seguem nas redes sociais, Santa Cruz explicou mais detalhadamente a transação e disse acreditar que o investimento trará resultados a longo prazo. "Porque a legalização e o uso medicinal é um caminho sem volta! Apenas países atrasados continuarão dando dinheiro para traficante! Porque traficante está com poder no Congresso", respondeu a um seguidor.
A revelação aconteceu após o cantor receber uma enxurrada de críticas por postar um vídeo que viralizou, no qual debochava de negacionistas que duvidam da eficácia da vacina e da importância da imunização contra a Covid-19. No conteúdo ele falava sobre supostos efeitos colaterais causados pela vacinação, similar àqueles com informações mentirosas que são propagadas por aplicativos de mensagens.
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"Começaram as primeiras vacinações e eu recebi informações de uma pessoa muito próxima que recebeu a vacina por ser do grupo de risco. Logo após cinco dias depois, ele começou a ter um descamação nos pés. Essa descamação vai abrindo uma espécie de ferida nasce uma pele como se fosse de um réptil e isso é a forma das pessoas identificarem quem recebeu esse plasma e para que essas pessoas sejam controladas por uma inteligência alienígena", brincou.
Surpreso com a repercussão, ele explicou porque fez o conteúdo. "O vídeo é tão absurdo que quando passado por grupos de WhatsApp se torna uma coisa palpável, que tem gente que acredita. Quando vem alguém como eu, cheio de tatuagens e artista, é maconheiro, está surtado e deprimido. O que eu estou fazendo é um alerta", ponderou Santa Cruz, emendando, em tom perplexo. "Estamos em 2021, era para estar falando em carros voadores, de tecnologias revolucionárias e estamos discutindo terra plana, eficácia da vacina, que é uma coisa séria".