Carla Diaz, participante eliminada do Big Brother Brasil 21 (Globo), revelou que um policial da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Polícia Civil do Rio, a procurou para que ela preste esclarecimentos em um inquérito por crime de racismo. A atriz, no caso, seria a vítima.
"Hoje vim falar com vocês sobre um assunto muito sério que aconteceu", contou nas redes sociais. "E é sempre melhor que vocês saibam das coisas por mim."
"Essa semana eu fui surpreendida por um policial da Decradi, delegacia de crimes raciais", relatou. "Sim, bateram na minha porta. Eu levei um susto, óbvio, até porque alguém pediu para a delegacia instaurar um inquérito e eu vou ter que prestar esclarecimentos sobre um procedimento de preconceito racial."
"Sim, como se eu fosse a vítima. Como se eu tivesse sido vítima de discriminação", afirmou. "Quero dizer que acho isso tudo um absurdo. Não tenho mais detalhes, o meu advogado já está vendo isso. Então assim que eu tiver mais informações eu aviso vocês."
Ela aproveitou para dizer que não acredita ter sido vítima desse crime. "Eu acho importante afirmar aqui que racismo reverso não existe", continuou. "Gente, por favor, vamos ler, vamos nos informar. A internet está aqui para isso."
"O programa debateu o racismo essa semana toda", lembrou. "Estou muito chateada com essa situação, ainda mais porque isso tudo começou quando eu ainda estava na casa, usaram o meu nome sem o meu conhecimento para me colocar nessa situação."
Contatada pela reportagem por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio, a Decradi confirma que Carla Diaz é tratada como vítima na investigação. Sem citar nomes, a delegacia informa que a petição relatando injúria racial foi protocolada por um deputado estadual e que está aguardando a representação por parte da atriz.