Nicole Bahls, 38, comentou a operação da Polícia Federal e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em sua casa. Na ação, dois macacos de estimação da modelo foram apreendidos, o que deu início a uma investigação de tráfico de animais silvestres.
Leia mais:
Corpo de Liam Payne será embalsamado e retornará a Londres na próxima semana
'Quero tudo perfeito', diz Isis Valverde sobre casamento luxuoso
Tom Holland admite que joga nome de Zendaya no Google para ver o que falam sobre ela
Oasis tocará 'muito em breve' no Brasil com turnê de retorno, diz Liam Gallagher
Nicole contou que achou que não sabia que os seus macacos, Davi e Mikal, haviam sido traficados. "Ganhei os macaquinhos de presente, com documento, microchip, tudo. No Brasil, só tem uma pessoa autorizada a vender, que se chama Vilson. O documento deles era de lá, então estava tranquila", disse, em entrevista à Quem.
Após denúncia de que os animais vinham de comércio ilegal, a PF e o Ibama foram até a casa dela. "Recebi com maior carinho, entreguei os documentos tranquila e, depois de algumas horas no local, eles me deram a notícia de que a documentação era falsa", explicou.
"Na hora, meu mundo desabou porque já tinha criado um laço muito forte com eles. Davi e Mikal são nomes bíblicos. Chorei muito e uma moça do Ibama chamada Thassiane foi me explicando sobre o trabalho deles, incansável, para combater o tráfico de animais e o quanto era sofrido."
A modelo conta que, apesar de ter ficado abalada, conseguiu ver um "propósito maior" na apreensão de seus macacos, que levou ao resgate de outros animais silvestres que corriam perigo. "Depois de alguns dias entendi que eles eram enviados por Deus e aconteceu o que aconteceu para eles salvarem a vida de outros macaquinhos e animais."
Nicole afirmou que não pensa em adquirir novos macacos. "Ela [Thassiane] me conscientizou que, mesmo eu tendo condições de comprar outro legalizado, não era legal porque as pessoas que têm carinho iam ver e comprar em lugares que não eram legais e, com tempo, iam acabar enfiando os bichos dentro de gaiolas e eles passariam anos sem o direito de ter uma vida digna."
Ela elogiou o Ibama após a operação, que prendeu três pessoas e resgatou um animal debilitado, além de cobras em caixas. "Ontem tive a notícia que, através desse caso, conseguiram resolver um caso muito maior. Fiquei feliz por eles [Ibama] porque trabalham muito para salvar os animais. O trabalho deles é muito bonito. E, no final das contas, o que importa é isso", disse.
"Sinto muita saudade, mas entendi a passagem deles na minha vida. Eu não poderia ser usada para influenciar maus-tratos de animais. Deus não ia permitir isso. O trabalho da Polícia Federal e do Ibama é muito sério, são pessoas que lutam muito para acabar com o sofrimento dos animais. Acompanhei de perto e fiquei admirada."