Kenneth Iwamasa, que se declarou culpado de acusações relacionadas à morte de Matthew Perry, afirmou às autoridades que ator pediu que aplicasse uma "dose grande" de cetamina antes de sua morte.
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Iwamasa, assistente pessoal de Perry, aplicou a primeira injeção de cetamina por volta das 8h30 no dia em que o ator morreu. Segundo documentos judiciais obtidos pelo The New York Times, assistente lhe deu outra dose quatro horas mais tarde.
Perry pediu uma terceira dose quarenta minutos depois. "Me aplique uma dose grande", pediu ele a Iwamasa, que obedeceu e também preparou a banheira de hidromassagem a pedido do chefe. Após sair para resolver algumas coisas, assistente voltou para a casa e encontrou o ator morto na água.
Iwamasa injetou cetamina no astro de "Friends" de seis a oito vezes por dia, nos dias que antecederam sua morte. Segundo os documentos, encontrou Perry inconsciente pelo menos duas vezes, incluindo quando o viu perder a capacidade de falar e se movimentar após uma grande dose.
Perry buscava fontes ilegais da droga depois que médicos de uma clínica local se recusaram a aumentar sua dosagem. No acordo de confissão, Iwamasa conta que o artista pagaria pelo menos US$ 55 mil (aproximadamente R$ 300 mil) em um mês a um médico que vendia cetamina ilegalmente.
Além de Iwamasa, mais quatro pessoas foram indiciadas na última quinta-feira (15). Entre elas estavam dois médicos, uma mulher acusada de ser traficante e um conhecido que se declarou culpado por intermediar a droga.
Matthew Perry foi encontrado morto na banheira de hidromassagem de sua casa em Pacific Palisades, em outubro de 2023. O relatório pericial confirmou que o ator se afogou após sofrer uma overdose, gerada pelo alto consumo de cetamina.