O nome de Gusttavo Lima, 33, virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais nesta segunda (28) por uma suposta insatisfação política que o faria vender sua mansão e deixar o país.
Rapidamente, muitas contas e perfis na internet começaram a viralizar a informação de que ele teria dito que sem Bolsonaro no poder ele não teria mais interesse em morar no país.
Porém, trata-se de uma fake news. Procurado, o cantor disse por meio de sua assessoria que é tudo mentira, que a mansão onde mora em Goiânia não está à venda e que não há interesse em viver em outro lugar.
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Vale lembrar que Lima é um dos líderes do movimento de artistas sertanejos pró-Jair Bolsonaro (PL).
Gusttavo Lima foi dar apoio a ele em Brasília (DF). Essa foi uma das declarações mais expressivas de suporte ao presidente entre os sertanejos, que demoraram a se posicionar politicamente nas redes sociais ou em seus shows.
Mas esse está longe de ser o pior momento de Gusttavo Lima no ano. Em 2022, o músico esteve em algumas polêmicas.
Em junho, ele se viu envolvido no que ficou conhecida como a "CPI do sertanejo", que apurava desvio de verbas em cidades para a contratação de grandes shows. Lima foi alvo de três investigações do Ministério Público.
Ficou comprovado que os cachês de Gusttavo Lima tinham variações de até 50%. Se numa cidadezinha de Roraima ele cobrava R$ 800 mil, noutra, de Minas Gerais, o valor subia para R$ 1,2 milhão. Discussões como essa detonaram uma crise sem precedentes para os sertanejos e puseram o Ministério Público na cola de prefeituras em Minas Gerais, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Bahia.
Mais recentemente, em outubro, um morador de Pará de Minas (MG) venceu um processo contra o cantor Gusttavo Lima por causa do telefone que ele divulga na música "Bloqueado". A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Agora, Lima terá de pagar R$ 10 mil ao idoso que tem o mesmo número e reclama que recebe trotes e mensagens indesejadas desde quando a canção foi lançada. No YouTube, o clipe já ultrapassa a marca de 230 milhões de visualizações.
O caso foi divulgado em janeiro, mas só agora teve uma resolução. Procurado, Lima não respondeu as solicitações, mas na ocasião sua equipe jurídica alegava que ele era apenas o intérprete da música. O cantor não compareceu à audiência.
No começo de novembro, Lima teve de cancelar alguns shows que faria no Nordeste por causa dos atos golpistas que impossibilitavam a passagem por algumas rodovias pelo país.
Porém, sua equipe teve de desmentir boatos de que ele continuaria sem fazer apresentações nessa região do país até a posse de Lula (PT), em janeiro de 2023. "Isso não existe", declarou sua assessoria.