Celebridades

Filho de Marcelo Rezende diz que Igreja Universal pediu bens do pai no leito de morte

26 ago 2022 às 15:00

O jornalista Diego Esteves Rezende, filho do apresentador e também jornalista Marcelo Rezende (1951 - 2017), declarou, na última sexta-feira (18) no programa argentino "A La Tarde", da TV América, que o seu pai foi intimado, nos últimos dias de vida, a deixar os seus bens à IURD (Igreja Universal do Reino de Deus). Segundo Esteves, dois bispos do alto escalão da igreja teriam ido ao leito do apresentador para fazer o pedido.


O programa vespertino comentava sobre um "pastor que enganava os fiéis", quando o filho do apresentador tocou no assunto: "Há, no Brasil, uma emissora chamada Record, que é o segundo canal mais visto do país. Os donos, sabem quem são? A Igreja Universal do Reino de Deus. Meu pai estava morrendo, internado. Levaram ele para um hospital, um dos melhores do mundo, o Hospital Moriah, construído pela IURD", iniciou.


"Então, se aproximaram dois bispos, autoridades máximas, e disseram: vai doar tudo, ou não, Marcelo? Vai doar tudo à igreja, ou não vai? Ele [Marcelo Rezende] nunca respondeu porque morreu no dia seguinte", contou, com a voz embargada.


A América TV emitiu um comunicado após o relato de Esteves, alegando que a declaração dada não reflete a opinião do veículo: "Queremos comunicar que as opiniões emitidas durante o desenvolvimento dos programas não representam a opinião da América TV e, se houver gerado algum mal-estar aos citados ou aos fiéis, pedimos as nossas mais sinceras desculpas", disse a apresentadora do programa "A La Tarde", que tem Esteves como comentarista.


Em nota divulgada ao portal Notícias da TV, a IURD também se defendeu: "A afirmação é absurda, leviana e mentirosa — e já foi seguida de um pedido oficial de desculpas da emissora argentina à Igreja Universal do Reino de Deus. A Universal jamais pediu qualquer doação, ou teve participação na internação do jornalista Marcelo Rezende no Hospital Moriah. Serão tomadas todas as medidas cabíveis contra o autor destas declarações criminosas, bem como contra os caluniadores que se aproveitarem da mentira para atacar a Igreja, seu corpo eclesiástico e seus 7 milhões de fiéis e simpatizantes".



*Sob supervisão de Fernanda Circhia

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