Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tratamento

Entenda o que é a embolização, procedimento pelo qual Faustão passou após transplante de rim

Folhapress
16 mar 2024 às 10:24

Compartilhar notícia

- Reprodução/Band
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Na última quinta-feira, o apresentador Fausto Silva, o Faustão, anunciou que passou por uma embolização após o transplante de rim que realizou no mês passado pois este não estaria funcionando.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Insano

Kim Kardashian diz que cria os quatro filhos sozinha

Imagem de destaque
Kate Cassidy

Liam Payne recebeu ultimato da namorada dias antes de morrer

Imagem de destaque
Veja vídeo de Ravi

Viih Tube diz que teve complicações no parto do segundo filho

Imagem de destaque
Divas reconhecidas

Fernanda Montenegro conquista recorde do Guinness com leitura de Simone de Beauvoir

Utilizando-se de técnicas modernas, o procedimento minimamente invasivo é feito como uma alternativa de tratamento às cirurgias tradicionais.

Publicidade


Trata-se do ato cirúrgico de bloquear (parcial ou totalmente) a passagem de um fluido, que pode ser arterial, venoso ou linfático, dentro do corpo humano, diz Francisco Carnevale, chefe do serviço de Radiologia Vascular Intervencionista do Hospital Sírio-Libanês.


No caso do apresentador, o bloqueio foi para o fluxo de sangue para uma parte do corpo para estimular outra.

Publicidade


O vazamento desse fluido pode ser uma das causas para o órgão demorar a funcionar. O processo foi feito como forma de lidar com questões linfáticas que atrasavam a recuperação do apresentador após o transplante.


Segundo Carnevale, o vazamento de artérias, veias e vasos linfáticos é comum em transplantes. Nesses casos, os líquidos vazam para a barriga do paciente ao redor do local onde foi posto o órgão.

Publicidade


"Para fazer uma embolização, é necessário um equipamento de imagem de última geração para realizar o cateterismo, antes de tudo", afirma o médico. A imagem servirá para ajudar a identificar a lesão nos vasos. O cateterismo é o ato de passar um cateter por um vaso.


O cáteter é, por sua vez, guiado pelo médico até o órgão alvo, no caso, o rim. Após o diagnóstico da imagem, é feita a embolização -ou seja, o bloqueio de passagem do líquido (linfa ou sangue) que está indo para o lugar não desejado.

Publicidade


"Quando a gente faz uma embolização, é porque normalmente está acontecendo um extravasamento. A embolização estanca esse vazamento", diz.


O agente embolizante pode ser uma "cola" -que Carnevale compara à famosa marca "Super Bonder", pois é um líquido que seca rapidamente-, uma "mola" -que funciona como se fosse uma rolha, ou microesferas- partículas que ele compara a grãos de açúcar cristal. Todas essas alternativas servem para estancar o vazamento do líquido, que, no caso de Faustão, seria a linfa.

Publicidade


"Ao invés de abrir a barriga do paciente, faço um exame de imagem por dentro do órgão, identifico em que local está vazando o sangue e entupo o vazamento", diz.


Especialmente no caso de um problema linfático, um dos diretores da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular em São Paulo, Ivan Benaduce Casella, afirma que pode existir uma complicação do transplante de rim chamada linfocele. É quando uma coleção de líquido linfático se deposita nos tecidos.

Publicidade


"Ao crescer, a linfocele ocupa espaço e começa a comprimir órgãos, entre eles o órgão transplantado. É preciso drenar essa coleção de líquido e fazer uma embolização, um tratamento dos pequenos vasos linfáticos que estão provocando essa linfocele", diz.

Imagem
Faustão diz que 'está tudo ok com o rim' após passar por uma embolização
Depois de passar por uma embolização esta semana, Faustão disse que 'está tudo ok' com seu rim. "Fiz todos os exames, está tudo ok

É COMUM O RIM TRANSPLANTADO DEMORAR A FUNCIONAR?


O rim de um doador falecido, na maioria dos casos, demora de 7 a 10 dias para começar a funcionar, segundo o nefrologista Elias David Neto, do Hospital Sírio-Libanês.


Quando há um transplante de coração prévio, como é o caso de Faustão, existem outros fatores que podem causar uma demora ainda maior.


Nesta sexta-feira (15), Faustão disse que "está tudo ok" com seu rim. "Fiz todos os exames, está tudo ok com o rim, (mas) às vezes demora até um mês. Tô na espera, na arte da paciência", disse o apresentador ao colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo