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Carnaval carioca

'Encerrei com chave de ouro', diz Neguinho ao comemorar seu último título pela Beija-Flor

Yuri Eiras e Bruna Fantti - Folhapress
05 mar 2025 às 22:46

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Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Cercado por jornalistas e membros da escola, Neguinho da Beija-Flor, 75, celebrou sua 15ª e última conquista do Carnaval carioca.


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"Alô, comunidade. Vamos comemorar. Encerrei com chave de ouro. Deus foi muito bom", disse ele. "Eu não imaginava [a vitória]. Estava difícil, a Imperatriz [Leopoldinense] também fez um grande carnaval."


O cantor, batizado Luiz Antônio Feliciano Marcondes, está se aposentando após 51 desfiles puxando a escola de Nilópolis, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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 Com ele, a agremiação conquistou todos os seus campeonatos. Também foi Neguinho quem criou o grito de guerra da entidade: "Olha a Beija-Flor aí, gente!

Também foi compositor de grandes sambas, como "Sonhar Com Rei Dá Leão", homenagem ao jogo do bicho responsável por dar à escola seu primeiro título do Carnaval, em 1979.

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Neguinho recebeu por seis vezes o Estandarte de Ouro, cinco de melhor intérprete (1985, 2002, 2003, 2009 e 2013) e um de personalidade do ano, nesta terça (4).

O título conquistado pela Beija-Flor em 2025 teve um enredo homenageando outro grande nome da escola, Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, morto na pandemia de Covid.

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Maior conhecedor dos meandros de um desfile de escola de samba no Carnaval modern, Laíla era salgueirense assumido, mas foi o herói de títulos na Beija-Flor. Por décadas, influenciou todas as etapas da escola: a escolha de samba, o estilo do carnavalesco, a harmonia e a evolução.


Umbandista, conhecedor de ritos do candomblé e devoto de santos católicos, Laíla inspirava a fé nos orixás e entidades: recorria a charutos e marafos antes dos desfiles para abrir os caminhos.

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Na Sapucaí, entrava com olhar sereno e um tanto marrento, com o pescoço envolvido por diversas guias de proteção. Outra característica era andar arrastado na "sandália rasteira" mencionada no samba-enredo.


A Beija-Flor encantou o público e os jurados com alegorias carregadas de detalhes luxuosos e beleza plástica. A revoada de beija-flores representando a eternidade do homenageado foi um dos momentos mais impactantes da noite. O carro tinha uma enorme escultura realista de Laíla, segurando suas contas.

Laíla participou do até então último campeonato da Beija-Flor, em 2018.

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