Comemorando 35 anos de carreira, a atriz Claudia Raia, 53, conversou com a jornalista Renata Capucci no Fantástico (Globo) deste domingo (8). Na entrevista, a artista falou sobre conquistas, arrependimentos e romances.
Claudia começou como bailarina e depois passou a cantar, atuar, e virou estrela de musicais, novelas, filmes, musa do carnaval e das lentes dos fotógrafos. "Minha vida não é só uma vida, é um esquete de comédia, um programa de humor", disse a artista durante a conversa.
Claudia, que acaba de lançar um livro de memórias, "Sempre Raia: Um Novo Dia", relembrou os seus amores que se tornaram lendários. Um romance curioso foi com Fausto Silva, que, segundo ela, quase virou namorado.
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"Rolou isso mesmo, lá em 1990, 1991. Teve todo esse movimento, esse empenho. Teve uma tentativa dele de romance [por parte do Faustão]. Acabou não acontecendo, e acabou virando uma grande amizade e nunca mais nos desgrudamos", disse.
Jô Soares, outro relacionamento do passado, foi descrito por ela como um "anjo" e "meu primeiro grande amor".
E, como não poderia deixar de ser, a entrevista rumou para o caso dela com o atual deputado Alexandre Frota (PSDB). "Minha mãe me disse para eu não me casar com ele antes do casamento. Definitivamente, não era o homem da minha vida. Como pode um casamento dar certo com 18 anos? E até que durou bastante, cinco anos", comentou.
Amplamente coberto pelos veículos de entretenimento na época, o relacionamento da atriz com o atual deputado Alexandre Frota começou em 1986. Os dois se casaram em dezembro daquele ano e se separaram de forma conturbada em 1989, quando ele pediu o divórcio.
"Nunca traí Alexandre, nunca fiz nada para destruir meu casamento. Ao contrário, sempre acreditei na nossa união e sonhava em reproduzir o modelo dos meus pais, tanto que fiz questão de um véu gigante e uma festa pomposa, exatamente para imitar o casamento de minha mãe, que tinha parado a cidade de Campinas. Eu queria um casamento feliz, amoroso, com filhos, do tipo 'até que a morte os separe'. Mas Alexandre era um mulherengo compulsivo, e eu estava cansada de ouvir alertas de amigos e amigas sobre suas traições", conta Claudia em trecho do livro.
Outro assunto espinhoso que Claudia Raia relata na biografia é o apoio dado ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, que sofreu impeachment em 1992.
"Fiz campanha para ele, desde quando era deputado. E paguei caro por isso", desabafou a atriz.
"Eu fui acusada de ter Aids, porque alguém fez uma piada que o Collor ele estava magro, e falavam que eu tinha um relacionamento com ele. Tive que ser capa de revista com meu exame de HIV, coisas impossíveis por causa de estar no momento errado com a pessoa errada."